Em um ambiente de constante transformação, as definições tradicionais de família estão se expandindo para abraçar a diversidade em formas de amor e união. O especialista em reprodução humana, Dr. Paulo Gallo, tem sido um guia para casais homoafetivos que desejam construir suas famílias em meio a essas mudanças.
Dr. Gallo destaca: “Os últimos anos foram marcados por profundas modificações na nossa sociedade. E essas mudanças permitiram a formação de novas configurações familiares. Ao mesmo tempo, a evolução das técnicas de reprodução assistida veio permitir que todas essas famílias possam realizar o sonho de ter seus filhos.”
Acompanhando essas mudanças, o Conselho Federal de Medicina (CFM), desde 2013, tem atualizado regularmente suas resoluções sobre a fertilização para casais homoafetivos, abrindo caminho para que todas as famílias, independentemente de sua configuração, possam acolher uma nova vida.
Alguns procedimentos adotados pela Reprodução Assistida possibilitaram que essas novas configurações familiares realizassem o sonho de constituir suas famílias, tais como a doação de embriões e gametas (óvulos e espermatozoides) e o útero de substituição.
Atualmente, existem duas principais maneiras de receber embriões, óvulos e espermatozoides, de acordo com a resolução do CFM: a doação anônima e a doação parental.
Doação Parental: envolve a doação de gametas (óvulos ou espermatozoides) ou embriões por parentes até 4º grau de um dos parceiros, sem necessidade de anonimato.
Doação Anônima: engloba a doação de óvulos, espermatozoides ou embriões para um casal que não pode obter óvulos e/ou espermatozoides viáveis, sendo obrigatoriamente anônima e sem fins lucrativos.
O útero de substituição, ou “barriga solidária”, ocorre quando uma mulher concorda em carregar e dar à luz um bebê para outra pessoa ou casal, permitido apenas nos casos de impossibilidade da mulher de gerar o próprio filho.
A resolução CFM nº 2.320/2022 regula a prática da reprodução assistida no Brasil, estabelecendo diretrizes para a doação anônima de óvulos e embriões e o útero de substituição, reforçando a importância de que tais procedimentos não tenham caráter lucrativo ou comercial.
Dr. Gallo tem trabalhado incansavelmente para garantir que essas opções estejam disponíveis para todos os casais que desejam ter filhos, impulsionando a inclusão e igualdade na reprodução assistida, e contribuindo para a construção de famílias onde antes havia barreiras.
“Ao abraçar e apoiar essas novas configurações familiares, acredito que estamos nos movendo em direção a uma sociedade mais inclusiva e amorosa. Minha felicidade está em saber que muitos casais homoafetivos
Sobre do Dr. Paulo Gallo
É o diretor-médico da Clínica Vida-Centro de Fertilidade, com graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Febrasgo. Possui residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Ginecologia pela mesma instituição e é professor assistente da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Além disso, é professor da Pós-Graduação em Endoscopia Ginecológica da Universidade Suprema/ Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas e da Pós-Graduação em Reprodução Humana Assistida, uma parceria Vida – Centro de Fertilidade e I D’Or. É especialista em Reprodução Humana pela FEBRASGO/AMB, membro da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da FEBRASGO, chefe do Setor de Reprodução Humana do Hospital Universitário da UERJ e presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) no período de 2021 a 2023.
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