Sai ano, entra ano, e um dos momentos mais aguardados é o período de férias. Com a chegada de janeiro, aproveitar as horas de descanso e lazer já começou para muita gente. No entanto, para melhor desfrutar a ocasião com tranquilidade, o primeiro passo é fazer um planejamento financeiro para evitar gastos desnecessários e o endividamento futuro. No mais, é fazer as malas e viajar para o destino preferido.
E o turismo será movimentado. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que o setor deve faturar na alta temporada, até fevereiro de 2024, R$ 155,87 bilhões.
Seguro
Para quem tem como rota um destino fora do Brasil, é preciso atenção redobrada. Uma das recomendações é fazer o seguro viagem que, além de ser pré-requisito para entrar em alguns países, proporciona férias tranquilas e sem custos com imprevistos.
Segundo a diretora-superintendente da Unicred Central Multirregional, Carolina Ramos, o seguro viagem é um ótimo investimento. “É uma segurança para o viajante e sua família, pois cobre gastos inesperados. A gente sabe que, por mais que haja planejamento, imprevistos podem acontecer – seja em relação a um atendimento hospitalar ou até mesmo de possível extravio de bagagem”, afirma.
Cartão
Uma das opções que facilita a viagem para o exterior é a utilização do cartão pré-pago internacional, de acordo com a especialista. “Trata-se de uma opção segura para quem deseja controlar os gastos. Ele possibilita o carregamento de determinada quantia em diferentes moedas. O cartão, que é usado em estabelecimentos comerciais, pode realizar saques em caixas eletrônicos.
Carolina Ramos lembra também que o uso do cartão de crédito internacional é mais seguro que transitar com muito dinheiro em espécie. “É uma boa opção para quem pretende pagar algumas compras somente quando a fatura fechar, e aproveitar, inclusive, todos os benefícios que o cartão pode oferecer, como pontuar em programas de fidelidade ou utilizar salas vips em aeroportos, dependendo da categoria, por exemplo”. Mas ela alerta, “é importante ficar de olho nos gastos embutidos no cartão, que muitas instituições financeiras não revelam, como o valor do dólar aplicado, o spread na quantia gasta e até o IOF. No cartão Unicred Visa, por exemplo, o dólar aplicado nas compras internacionais é o PTAX, mais barato que o dólar turismo, além de não termos spread”, completa.
Câmbio
A especialista chama atenção também para o câmbio (troca entre duas moedas diferentes). Uma das orientações, de acordo com ela, é monitorar a variação cambial para obter as melhores cotações para a compra das moedas estrangeiras, especialmente o dólar turismo, que é utilizado por pessoas físicas que vão comprar produtos ou adquirir serviços no exterior. “É importante que a pessoa não deixe para fazer a compra da moeda estrangeira na última hora e que opte por fazer essa operação em instituições financeiras de confiança com antecedência. Nas casas de câmbio, aeroportos e shoppings, a cotação tende a ser mais alta”, ressalta.
De acordo com a diretora-superintendente da Unicred Central Multirregional, antes de fechar a viagem, o consumidor deve ter uma estimativa de gastos diários com compras, transporte, alimentação, hospedagem e entretenimento. Ela relembra que desde que o novo marco cambial entrou em vigor, no dia 1º de janeiro de 2023, o limite de dinheiro em espécie que cada pessoa pode portar nas viagens internacionais passou de R$10 mil para US$10 mil, tanto para quem sai do Brasil quanto para quem chega ao país.
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