No último sábado, Lelê Silva, influenciadora digital que conquistou mais de 100 mil seguidores ao longo de um ano de relacionamento com o empresário José Vitor Lizarda, fez um desabafo nas redes sociais que rapidamente gerou controvérsia. A influenciadora expressou sua insatisfação com o número de matérias publicadas sobre ela durante o mês de janeiro, alegando que a cobertura da mídia sobre ela seria perca de tempo.
O descontentamento de Lelê é particularmente curioso, considerando que sua ascensão nas redes sociais coincide com a intensa cobertura midiática de sua vida e, principalmente, de seu relacionamento. Após um ano ao lado de José Vitor, sua presença nas mídias sociais cresceu exponencialmente, muito devido ao interesse gerado por sua vida pessoal, que foi amplamente explorada por diversos veículos de comunicação. No entanto, em vez de reconhecer essa relação simbiótica, a influenciadora decidiu criticar os jornalistas e a forma como retratam sua história.
Uma análise mais aprofundada da situação revela uma contradição nas palavras de Lelê. Por um lado, ela parece desapontada com a atenção que recebe, mas, por outro, é inegável que essa visibilidade tem sido um dos principais motores para seu crescimento nas plataformas digitais. Os números não mentem: sua base de seguidores aumentou significativamente, e grande parte desse crescimento pode ser atribuída ao burburinho gerado por matérias que trazem seu nome à tona.
Os curiosos , portanto, se perguntam se Lelê realmente entende o papel da imprensa em sua trajetória. Ao invés de agradecer aos jornalistas que contribuíram para sua notoriedade, ela optou por desmerecer o trabalho deles, o que levanta questões sobre sua relação com a fama e o reconhecimento que tanto almeja. Afinal, em um mundo onde a visibilidade é sinônimo de relevância, seria prudente que a influenciadora adotasse uma postura mais grata em relação à cobertura que recebe.
Além disso, a influência da mídia não se limita a números. As histórias contadas nos jornais e revistas moldam a percepção pública, e a interação entre a imprensa e as figuras públicas é uma via de mão dupla. Ao invés de promover um diálogo construtivo com os jornalistas, Lelê escolheu um caminho de crítica, o que pode gerar um distanciamento entre ela e aqueles que, de fato, têm o poder de impulsionar sua carreira.
Em um mundo cada vez mais interconectado, é vital que os influenciadores entendam que a mídia desempenha um papel crucial em suas trajetórias. A insatisfação de Lelê Silva com a cobertura da mídia pode ser vista como uma falta de compreensão do funcionamento desse ecossistema. Ao invés de criticar, talvez fosse mais apropriado que a influenciadora manifestasse sua gratidão, reconhecendo que a atenção da mídia é, em grande parte, responsável por seu sucesso atual.
O caso de Lelê Silva serve como um lembrete de que, no mundo das redes sociais e da influência digital, a gratidão por aqueles que contribuem para a construção da imagem pública é tão importante quanto as conquistas pessoais. Em tempos onde a pressão por uma imagem perfeita e uma presença constante nas redes sociais é intensa, a influência da mídia pode ser o diferencial entre relevância e esquecimento.
Assim, fica a pergunta: será que Lelê Silva, ao invés de se sentir insatisfeita com a cobertura, não deveria refletir sobre o impacto positivo que essa mesma mídia teve em sua carreia? Em uma indústria que muitas vezes valoriza a fama acima de tudo, uma abordagem de gratidão e reconhecimento poderia não apenas melhorar sua relação com a imprensa, mas também fortalecer seu vínculo com os seguidores que a apoiam. O caminho para o sucesso é muitas vezes pavimentado por aqueles que escrevem nossas histórias, e um pouco de reconhecimento pode fazer toda a diferença.
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GABRIELA BARROS LIMA
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