Produtos em nuvem têm sido cada vez mais comentados desde o boom digital que vivemos durante a pandemia. O ato de ficar em casa aproximou a população da abrangência do digital, o que permitiu novas frentes de desenvolvimento para soluções que até então estavam rascunhadas apenas no papel e a adoção de soluções que resultem em rentabilidade e escalabilidade. Esta é uma realidade que gerará desenvolvimento para as vendas de mais um fim de ano.
Investimento em tecnologias de cibersegurança pelo mundo
Nos últimos anos, por exemplo, houve um grande aumento de situações referentes a roubos de dados e ciberataques, como os ataques ocorridos contra redes de energia, sistemas eleitorais, redes de saúde e contra demais infraestruturas críticas para o andamento dos serviços essenciais à sociedade, crimes que provavelmente não diminuirão em 2025.
O entendimento que os especialistas tiveram é que os negócios em todo o mundo ficarão comprometidos se o investimento em cibersegurança, altamente necessário para diminuir as estatísticas desses crimes, não estiver presente na agenda de desenvolvimento de infraestrutura de seus países.
Produzir mais para vender mais: o aumento exponencial do investimento em tecnologia pelo mundo
Quando o assunto é tecnologia, as abordagens abraçam ideias, cujas funções já estão diretamente ligadas à melhoria do dia a dia das pessoas, principalmente quando os manejos que são colocados em prática otimizam os resultados comerciais. Como um segundo exemplo, e de acordo com dados da Oxford Insights, até 2030, serão adicionados 15 bilhões de dólares à economia global através de tecnologias de IA.
Tecnologias inéditas também serão alvos dos ganhos mundiais. De acordo com a ONU, elas representam um mercado de US$350 bilhões e estima-se que, até 2025, essa quantia cresça para mais de US$3,2 trilhões. Quanto aos investimentos globais em transformação digital, o ápice deve ser atingido em até US$2,8 trilhões, também em 2025.
Ainda segundo a ONU, países como China e Índia alcançaram um excelente desempenho nos últimos anos em áreas como pesquisa e desenvolvimento quanto à oferta de recursos humanos altamente qualificados, pois ambos os países contam com grandes mercados locais, o que possibilita atrair novos investimento de multinacionais. No caso da China, só em 2024 já foram gastos 2% do PIB (Produto Interno Bruto) em pesquisa e desenvolvimento até agora.
No Brasil, o ano de 2024 foi marcado por um investimento de US$50 bilhões em tecnologia, de acordo com o Estudo Mercado Brasileiro de Software, cujo objetivo foi analisar o comportamento dos setores de hardware, software e serviços de 2023 a diante. No cenário latino-americano, o Estudo aponta que o Brasil representa mais de 1/3 de todo o investimento regional, seguido pelo México (US$33,2 bilhões) e pela Colômbia (US$10,8 bilhões).
Tecnologias inéditas: produtos que serão capazes de mudar a rotina de empresas em 2025
Para 2025, as novas tendências tecnológicas incluem cibersegurança e governança de dados, IA Generativa, hiperautomação, biotecnologia e modelos comumente conhecidos como SaaS (Software as a Service), que disponibiliza soluções em nuvem, a exemplo dos produtos que digitalizam funções anteriormente lideradas apenas pelas mãos humanas, como a digitalização de processos relacionados ao cancelamento de vendas.
“O licenciamento de software sempre existiu. A novidade é o modelo SaaS. O cliente pegava uma cópia e instalava dentro da empresa, assim como o Windows, que é instalado no computador. Hoje, a Microsoft já oferece SaaS para o Office, permitindo que o cliente o assine e o utilize pela internet, na nuvem, sem a necessidade de instalar no computador”, esclarece Sérgio Antonio Coelho, Sócio e Diretor de TI da Kstack. “Geralmente, o cliente tem um sistema e um banco de dados que também tem um custo, mas como cliente SaaS, ele não tem custos com banco de dados, apenas com a assinatura da ferramenta, além da segurança de acesso, pois quem não tiver o produto, fica impossibilitado de utilizá-lo, vantagens para quem investe no modelo SaaS”, afirma Coelho. Assim como para quem compra, as vantagens também existem para que produz. “O produto estará na nuvem e no domínio do fornecedor. Qualquer erro que houver será percebido e corrigido com muito mais rapidez, e quando esse fornecedor lançar uma versão mais nova do produto, ele terá a possibilidade de lançá-la rapidamente e com a mesma compatibilidade da versão anterior, permitindo aos usuários um produto sempre atualizado”, assegura o executivo.
Como um grande exemplo de tecnologia SaaS para o tratamento de cancelamentos de compras, Daniel Augusto Nakada Coelho, Analista Programador da Kstack, cita o produto KSK Exceptions Chargeback, da startup, e explica que para o seu desenvolvimento foram utilizadas as tecnologias Dot.Net Framework e a linguagem C-Sharp, ambas da Microsoft. A linguagem C# foi desenvolvida como parte da plataforma .NET e orientada a objetos. É uma linguagem que permite aprimorar aplicações, desde as embarcadas, até aplicativos de mobile, sistema web e área de trabalho. “As funcionalidades da plataforma Dot.NET são mais centralizadas, porque estão sob o domínio da Microsoft, o que facilita a resolução de problemas”, afirma o especialista. “A vantagem de ter um sistema de tratamento de cancelamento de compra junto à plataforma da Dot.NET, é que ela possibilita ao produto automatizar o trabalho, rentabilizando o processo e diminuindo a interação humana; é uma ferramenta que ajuda muito em época de grandes vendas, como o Natal, por exemplo, quando há ainda mais cancelamento de compras”, diz o especialists Daniel Coelho, explicando como o produto KSK Exceptions Chargeback, uma das grandes tecnologias brasileiras inéditas, e que atua como serviço pela internet no modelo SaaS, pode ser capaz de tratar automaticamente cancelamentos no cartão de crédito e débito, diminuindo custos e prazos no processo, em épocas de grandes vendas.
Vendas de produtos no modelo SaaS como tendência de fim de ano
Assim como o KSK Exceptions Chargeback, inúmeros outros produtos tecnológicos no modelo SaaS alcançaram altos índices de crescimento de venda, cujo potencial de receita alçou voo em uma evolução considerável nos últimos anos. Segundo pesquisa da Brazil SaaS Landscape, em menos de 4 anos de existência de cerca de 80% das startups que trabalham com produtos no modelo SaaS, o patamar anual de receita recorrente teve um alcance superior a R$1 milhão.
Enquanto modelo de entrega de software, o SaaS permite que os usuários acessem as aplicações do produto através da internet e de uma assinatura, promovendo a adaptação das empresas às condições do setor de mercado em que elas atuam, uma ação imprescindível à época de fim de ano e um ponto crucial para possibilitar o aumento das vendas nesse período, já que dinamiza a propagação da imagem do produto e facilita o seu acesso.
A escalabilidade dos produtos no modelo SaaS
A escalabilidade dos produtos no modelo SaaS permite às empresas o ato de aumentar ou diminuir os recursos que dispõem de acordo com suas necessidades, promovendo mais movimentação ao cenário de negócios. O mesmo acontece, porque o modelo permite o acesso ao software pela internet, eliminando a necessidade de ter a mão humana para instalar o produto localmente, o que possibilita ao cliente (fornecedor) diminuir seus custos com a contratação de pessoal. De certa forma, esse cliente também perceberá redução de custos durante a implementação do produto, pois não precisará se preocupar em adquirir estruturas complexas e hardwares caros.
“Antes do SaaS, as empresas tinham que comprar um servidor novo, por exemplo, além da responsabilidade de desenvolver mais memória e mais disco; já na Azure, serviço em nuvem da Microsoft, o seu servidor é virtual, ou seja, se precisar de mais memória, você vai ter, e se precisar de mais processador, também. No entanto, ainda têm empresas que não querem produtos em nuvem, por preferirem que sejam instalados internamente, e isso dependerá do tipo de dado que ela estiver contratando”, elucida o executivo Sérgio Antonio Coelho. “Alguns bancos tradicionais, por exemplo, não admitem SaaS, por mais segurança e outras séries de fatores que o produto ofereça; o pensamento é que estando na internet, a empresa bancária consequentemente correrá mais riscos”, afirma. Coelho diz que tudo dependerá dos dados que a empresa estiver tentando proteger. “É difícil um banco decidir deixar sua conta corrente em SaaS, na nuvem, porque guarda muitas informações relacionadas a dados pessoais e dinheiro; mesmo com todo apoio de segurança, o SaaS não é um ambiente isolado, ao contrário do ambiente físico onde o banco estiver situado”, esclarece o executivo.
KSK Exceptions Chargeback como um grande exemplo de produto no modelo SaaS
Assim acontece com o produto KSK Exceptions Chargeback, que além de atuar no modelo on premisses, quando o produto é instalado localmente, a Kstack também sugere sua aquisição pelo modelo SaaS. O especialista Daniel Coelho esclarece que para o desenvolvimento do produto, o conceito adotado foi de White Label, que permite à empresa passar a imagem de que o sistema pertence a ela, e explica as variadas regras para a contestação digitalizada de chargebacks por meio do produto. “O cliente pode customizar algumas coisas no produto em relação à parte parametrizável, como filas de atendimento, formas de comunicação, permissão para trocar as cores, além de outras. A solução de um chargeback segue um fluxo baseado em regras das empresas de cartões para o mundo todo. O sistema de chargeback da Kstack segue exatamente esse fluxo, que é único, porém com múltiplas possibilidades de solução. Ficará a critério do cliente o que ele deseja e o que ele não deseja customizar, mas o sistema é entregue com uma parametrização padrão. Por exemplo, ele quer que o tipo de transação escolhida para o tratamento de cancelamento de chargeback seja resolvido de forma automática, o que é possível, porque o produto é parametrizável; para isso, basta que ele configure os parâmetros, que o tipo de transação será resolvido”, explica o especialista.
O produto KSK Exceptions Chargeback também tem certificação PCI DSS e atua em dois níveis, SAQ-D, que já está fechado, e o PCI FULL DSS, já iniciado e em trâmite. O PCI DSS é uma norma internacional de garantia, para que padrões de segurança e boas práticas nas operações sejam seguidos e estejam de acordo com o padrão tradicional de certificação, o que o diferencia enquanto produto no modelo SaaS. Fernando Cesar Moreira, Líder Técnico de Produto do KSK Exceptions Chargeback e PCI DSS, da Kstack, diz que o time de desenvolvimento do produto já está 100% aderente à certificação PCI DSS e Compliance. “Estamos sendo acompanhados por uma auditoria, nesse caso, a GM SecTec, líder global em defesa cibernética avançada, que tem ajustado nossos processos e nos acompanhado nessa evolução quanto à certificação”. explica Fernando.
Por que vender produtos no modelo SaaS?
Produtos no modelo SaaS têm garantido cada vez mais abrangência no mercado. O fato de estar atrelado à redução de custos, à segurança do negócio, à flexibilidade de serviços, por ter a internet como base e funcionar através de um padrão de assinatura em nuvem, e à garantia de uma experiência positiva para o cliente, fez com que esse modelo avançasse por todo o Brasil e pelo mundo, principalmente em época de fim de ano, quando as vendas aumentam.
A lucratividade de empresas que trabalham com produtos no modelo SaaS também tem sido um ponto de partida, pois deixa claro seu potencial de crescimento diante da recorrência de receita. Em outras palavras: o produto realmente vende. Mas por que vender produtos em SaaS? O ciclo do produto é sustentável e duradouro graças ao padrão de assinatura, e isso gera previsibilidade de receita e diminui consequências provocadas pela dependência de vendas únicas. Esse somatório faz com que as vendas se transformem em uma constante.
Além disso, e da possibilidade de expandir a base de usuários com o modelo por assinatura, produtos em SaaS maximizam a margem de lucro nas vendas, pois os custos de atualização e suporte técnico passam a ser divididos em uma quantidade maior de assinantes. São essas as características responsáveis por dinamizar a nova era tecnológica, em que quase tudo acontece em nuvem, o que torna a venda de produtos em software eficiente e permite ao negócio alcançar a rentabilidade desejada, mesmo com preços acessíveis.
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LÍVIA IKEDA MARTINS
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