O mercado de compras públicas corresponde a aproximadamente 12% do PIB brasileiro, segundo dados do Ministério da Economia. Com um grande potencial de atuação, esse ainda é um mercado bastante inexplorado. Isso porque apenas 3% dos CNPJs ativos no Brasil atuam nesta área.
Pensando em desmistificar o setor e mostrar que qualquer empreendedor pode vender para o governo, incluindo aqueles que se classificam como MEI, o Portal de Compras Públicas, govtech que conecta a iniciativa privada às necessidades de compras dos entes públicos, lista os itens mais inusitados que já foram licitados por meio da sua plataforma. “O poder público pode comprar quase tudo, desde que essas compras sejam feitas de forma justificada e eficiente, de acordo com a legislação vigente, neste caso, a nova lei de licitações e contratos”, destaca o CEO Leonardo Ladeira. Veja a seguir:
Maquiagem e penteado: Entre os itens inusitados já licitados pelas prefeituras, estão serviços de maquiagem e penteado. Isso porque algumas cidades contam com datas festivas, como a Festa do Pinhão, momento no qual as soberanas destes eventos precisam se produzir.
Jogos de bocha: Além de eventos festivos nativos de cada cidade, atividades culturais e esportivas também necessitam de licitações, conforme o tipo de ação que o município pretende realizar. No caso da cidade de Venâncio Aires/RS, por exemplo, o município licitou a aquisição de jogos de bocha para a premiação em eventos culturais da cidade.
Práticas integrativas e complementares: Acupuntura, Constelação Sistêmica Familiar, Massoterapia, Reiki, Hidroterapia e Equoterapia também entram na mira na demanda dos municípios. Afinal, são serviços complementares que podem ser oferecidos à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).
Confecção de disco voador: A confecção de um disco voador instagramável, adquirido pelo município de Varginha (MG), também está entre os itens mais inusitados já licitados. E mostra que, independente do produto/serviço, qualquer ME ou PME pode atender às demandas de compras dos governos.
“Costumo dizer que o governo compra tudo: do alfinete ao foguete. Mas poucos empreendedores conhecem esse mercado. Há uma infinidade de itens licitados diariamente pelos entes públicos, e não necessariamente esses processos precisam de grandes fornecedores”, explica Ladeira.
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GABRIELA PORTO ALEGRE DOS SANTOS
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