Em 2023, a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP) conduziu operações que levaram à apreensão de mais de 9 mil armas e 40 toneladas de drogas, representando um aumento de 12,5% em relação a 2022. As forças policiais também efetuaram a prisão de mais de 123 mil indivíduos.
Leonardo Santana, especialista em segurança pública, atribui os resultados positivos das operações da SSP a uma abordagem de inteligência, que envolve a coleta e compartilhamento estratégico de dados sobre criminosos para otimizar as operações.
“Ações conjuntas também foram um fator importante, juntamente com um olhar diferenciado para as fronteiras terrestres, que é de onde vem uma parte bem grande do que seria o ganho dos infratores e de suas redes. Diversas operações com a Polícia Rodoviária Federal ocorreram em 2023”, avalia.
O especialista destaca a cooperação entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, que superaram diferenças e focaram no bem-estar do cidadão, considerado o elemento central na segurança pública.
Apreensões
De acordo com o governo do estado, em março, durante a Operação Albuquerque, foi realizada a maior apreensão de ecstasy da história em Porto Alegre, totalizando mais de 17 mil comprimidos e outros itens, avaliados em R$ 2 milhões.
Em maio, a Operação Valorem, em São Leopoldo, resultou na maior apreensão de valores em espécie do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, totalizando R$ 824 mil, além de armas e drogas.
No mesmo mês, em Viamão, a maior apreensão de maconha do ano foi realizada, com 1,8 tonelada da droga, estimada em R$ 1,2 milhão.
A Operação Cerco Fechado em três fases nos meses de abril, junho e setembro, resultou em 1.385 prisões, incluindo 95 foragidos e nove adolescentes. A operação, coordenada pela SSP, visa monitorar e policiar áreas com altos indicadores criminais.
Em dezembro, a Operação Teia, com a Brigada Militar e a PRF, resultou em 14 prisões e apreensões de drogas e armas em Guaíba, Gravataí e Canoas. A Brigada Militar também apreendeu 71 armas em uma propriedade rural em Santo Antônio da Patrulha.
Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil incinerou 11 toneladas de drogas avaliadas em mais de R$ 45 milhões, totalizando quase 29 toneladas destruídas no ano.
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