Com um valor de US$ 102,16 bilhões, o setor mineral colocou-se em segundo lugar no fluxo comercial do Brasil com o exterior em 2023, perdendo apenas para o agronegócio. Incluindo a indústria extrativa mineral e a indústria de transformação mineral, o setor exportou um total de US$ 62,05 bilhões e importou US$ 40,11 bilhões, com um saldo comercial de US$ 21,93 bilhões.
Considerando-se apenas a indústria extrativa mineral, o resultado é melhor, já que as exportações somaram US$ 32,24 bilhões, equivalendo a 10,4% do total das exportações brasileiras, contra importações de US$ 5,3 bilhões, gerando um saldo comercial positivo de US$ 27,1 bilhões. O fluxo de comércio exterior da indústria extrativa mineral, foi de US$ 37,47 bilhões.
Em 2022, as exportações do segmento somaram US$ 33,73 bilhões, e foram equivalentes a 10,1% das exportações brasileiras. Portanto, em 2023 houve uma queda em relação ao ano anterior. As importações naquele período, por sua vez, foram de US$ 7,55 bilhões, e o saldo comercial alcançou e US$ 26,18 bilhões.
A indústria de transformação mineral, por sua vez, exportou em 2023 um total de US$ 29,81 bilhões, correspondendo a 9,6% das exportações totais brasileiras e importou US$ 34,88 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 5,07 bilhões, o que contribuiu para reduzir o saldo positivo da balança do setor mineral. O fluxo de comércio da indústria de transformação mineral foi de US$ 64,69 bilhões e as importações corresponderam a 15,8% do total importado pelo País.
As substâncias minerais (in natura ou transformadas) que mais contribuíram para o valor das exportações do setor mineral foram o ferro – US$ 38,8 bilhões, alumínio – US$ 4,17 bilhões, cobre – US$ 3,80 bilhões, ouro – US$ 3,16 bilhões, nióbio – US$ 2,02 bilhões, níquel – US$ 1,1 bilhão e rochas ornamentais – 1,04 bilhão Já as que pesaram negativamente na balança comercial, com importações, foram: carvão mineral –US$ 5,85 bilhões; fosfato – US$ 5,24 bilhões; e potássio – US$ 4,86 bilhões.