O blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, 47 anos, denunciado de participar da tentativa de explosão de uma petardo próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro do ano pretérito, foi preso nesta quinta-feira (14/9), no Paraguai. Ele estava fugido desde 5 de janeiro, data em que foi decretada a sua prisão preventiva.
Antes de se envolver no planejamento de ato terrorista, ele já havia sido recluso por ordem do ministro do Supemo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, divulgado nos círculos bolsonaristas porquê “Xandão”. Em razão disso, ele se apresentava porquê “Preso do Xandão”.
As investigações apontam que Wellington usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo em um caminhão-tanque, na véspera do Natal. Ele planejou o atentado com Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54.
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Wellington Macedo
Damares Alves e Wellington Macedo
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Espargido frequentador do acampamento que durou mais de 70 dias em frente ao Quartel-General do Tropa em Brasília, Wellington Macedo recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial em 2020 e chegou a trabalhar no vetusto Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão da senadora eleita Damares Alves, em 2019.
O jornalista foi recluso em 9 de setembro de 2021. Antes, havia sido níveo de mandados de procura e mortificação, no contexto do sindicância que apurou manifestações bolsonaristas em 7 de Setembro.
Wellington deixou a cadeia em 15 de outubro do mesmo ano, em seguida os advogados alegarem que ele tinha emagrecido 18 quilos e que estava “profundamente deprimido”. O denunciado conseguiu o recta de permanecer em prisão domiciliar.
O bolsonarista se candidatou a deputado federalista por São Paulo, nas eleições de 2022. Ele é filiado ao PTB, partido de Roberto Jefferson, conseguiu 1.118 votos e não se elegeu.
Prisão no Paraguai
Wellington Macedo já havia sido réprobo à revelia pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão. Ele responde a dois inquéritos na Polícia Social (PCDF).
Segundo a Justiça, a pena deve-se por “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável”.
O réprobo quebrou a tornozeleira eletrônica dois dias em seguida o incidente da petardo. Ele usava o equipamento desde outubro de 2021. Mesmo considerado fugido da Justiça, o blogueiro tentou entrar na cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña.
Em documento enviado à 8ª Vara Criminal de Brasília no último dia 17 de julho, o Núcleo Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) informou as coordenadas de geolocalização de Wellington em 14 de outubro de 2021 – quando colocou a tornozeleira eletrônica – até as 5h31 de 26 de dezembro de 2022, quando o aparelho foi rompido.
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