No primeiro semestre de 2023, o Brasil teve um crescimento de 1.023.540 milhão de empregos formais, com saldo positivo nas cinco principais categorias econômicas e em 25 dos 27 estados. Em junho, foram criados 157.198 empregos formais, com resultados favoráveis nas cinco categorias econômicas, o que resultou em um estoque recuperado de 43.467.965 postos de trabalho no mês.
No Rio Grande do Sul não foi diferente. O estado fechou o primeiro semestre do ano com um aumento de 53.315 empregos. Segundo o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), essa marca foi alcançada pela diferença de 763.996 contratações frente a 710.681 desligamentos no período de janeiro a junho.
De acordo com o Caged, as contratações foram impulsionadas pelos setores de serviços com 30.655 postos e da indústria com 20.557. No primeiro semestre deste ano, fevereiro foi o mês que mais se destacou, pois apresentou um saldo positivo de 20.367 vínculos formais de trabalho.
O economista Otto Nogami explica que o segmento de serviços e o setor da indústria foram os que mais contribuíram para o aumento do emprego formal no estado. “Como é uma característica das áreas de lavoura, em períodos de safra o aumento da atividade econômica é natural, levando a um aumento maior de contratações do que demissões no emprego formal”, explica.
Otto aponta que o aumento do emprego formal no primeiro semestre indica um possível crescimento mais expressivo no segundo semestre, “como resultado do arrefecimento das pressões inflacionárias e impulsionado também pela queda da taxa básica de juros”, explica.
Em junho, o Rio Grande do Sul contabilizou um acréscimo de 498 empregados estrangeiros e 407 aprendizes. A remuneração média no período ficou em R$ 1.899,86.
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