Lideranças das principais empresas de energia, petróleo e gás do Brasil se reuniram no Rethink Energy, realizado pela MJV Technology & Innovation, em parceria com a Informatica, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (23). Com paineis sobre transição energética, pegada de carbono e hidrogênio verde, o evento trouxe os principais desafios e tendências do setor.
A primeira mesa redonda foi apresentada por Murillo Albanez, líder de Futuros da MJV, e contou com Luiza Freitas, gerente executiva da Ocyan, Frederico Mussi, diretor de estratégia e corporate da Informatica, e Renato Vieira, diretor de inovação da Vibra Energia. Na conversa, os gestores reforçaram o potencial do Brasil em se tornar referência em energia verde e o que as empresas estão fazendo para reduzirem as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
De acordo com a gerente executiva da Ocyan, Luiza Freitas, a companhia “está em busca de novas oportunidades de mercado para deixar de ser uma empresa só de óleo e gás e se tornar uma empresa de energia com vertentes sustentáveis”. O objetivo é estimular a economia e geração de empregos no Brasil com investimentos em energia eólica offshore e a partir de biomassa. Atualmente, a Ocyan conta com o programa Waves Booster, que acelera o crescimento de startups de matrizes energéticas.
Renato Vieira, diretor de inovação da Vibra Energia, destacou que a empresa visa ser parceira de transição energética dos clientes e tem aproximadamente R$ 1.7 trilhão investidos em energia limpa, além de apoiar diretamente 70 startups dedicadas ao segmento. Hoje, a Vibra também é responsável por todos os postos de gasolina BR.
Tendências em Energia para 2024
O segundo painel, apresentado pela diretora de sustentabilidade da MJV, Isabel Zampa, abordou baixo carbono e hidrogênio verde, trazendo ao debate Alexandre Castro, diretor de inovação, novos negócios e desenvolvimentos da Energisa, e Allan Cormack, professor e pesquisador da UFRJ. Na mesa redonda, os especialistas frisaram que os principais desafios para o desenvolvimento do Brasil na geração de hidrogênio verde interferem na eficiência e no armazenamento.
Allan Cormack destacou o projeto da UFRJ que criou o primeiro ônibus a hidrogênio do Brasil, mostrando que as universidades podem ser aliadas das empresas nas pesquisas pela transição. Em seguida, Alexandre Castro, da Energisa, pontuou que a matriz hídrica é uma fonte sustentável que coloca o país em vantagem na produção de hidrogênio, com capacidade para “deixar de vender commodities de energia e passar a vender produtos de valor agregado”.
“Falamos sobre o poder de colaboração setorial para alavancar a transição energética no país e conseguimos trazer diferentes visões e mentes para construir o futuro da energia. Promover esse encontro é importante para a MJV porque trazemos nossa expertise para o setor, como a inserção do programa Jornada Carbono Zero, em que apoiamos empresas com diagnóstico de emissões e planos de descarbonização. Entendemos que o debate é fundamental para viabilizarmos essa mudança, explicou Isabel Zampa.
Ao fim do evento, os palestrantes e público presente receberam o Report de Tendências em Energia 2024, que também está disponível para download no site da MJV.
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