Carlos Guilherme Oliveira Pinto é coordenador de operações e canais de venda direta da rede de lojas Pernambucanas, em São Paulo. Sua história profissional se confunde com a de milhares de pessoas que construíram uma carreira e, logo cedo, conquistaram um lugar de destaque no mundo do trabalho. A trajetória trilhada por ele para alcançar um “lugar ao sol”, no entanto, tem uma narrativa especial. Carlos Guilherme é um dos mais de 116 mil jovens aprendizes formados pelo Programa de Socioaprendizagem da Rede Cidadã, uma organização que nasceu em Minas Gerais e hoje é reconhecida internacionalmente por acolher adolescentes de baixa renda e prepará-los para ingressar numa profissão.
Com metodologia inovadora, a Rede se diferencia de outras entidades de formação de jovens aprendizes, porque promove uma capacitação continuada, mediando as oportunidades de trabalho e acompanhando seus usuários antes da contratação, na finalização do contrato e até em casos de ruptura com as empresas. “Comecei na Rede Cidadã como jovem aprendiz e fui trabalhar na empresa de telemarketing A&C, na operação da Cemig. O processo de aprendizagem profissional foi muito importante para a minha carreira, porque foi na Rede que eu aprendi tudo, aprendi a ser o profissional que eu sou hoje”, conta Carlos Guilherme.
O trabalho executado pela organização ocorre a partir de uma metodologia própria, chamada “Trilha de Desenvolvimento do Usuário e da Família”. Tudo começa pela identificação de jovens que podem ser beneficiados pelo Programa de Socioaprendizagem, ou de outros públicos alinhados aos demais projetos oferecidos pela Rede.
Numa capacitação inicial, os aprendizes passam pelo Plano de Desenvolvimento Individual, que permite avaliar suas potencialidades e, em seguida, colocá-las em prática, desenvolvendo habilidades aplicáveis à realidade do mundo do trabalho. “O Programa de Socioaprendizagem prepara os participantes para fazer uma transição adequada do mundo escolar para o mundo do trabalho”, explica o diretor executivo da entidade, Fernando Alves. Quando esses jovens se encontram aptos a se apresentar para possíveis vagas, é feito o encaminhamento de seus perfis para um banco de talentos. Essa última etapa tem acompanhamento integral de profissionais da Rede, que se colocam à disposição para seguir junto aos aprendizes, numa proposta de formação continuada.
Entendendo a aprendizagem profissional – São considerados aprendizes, adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos de idade ou pessoas com deficiência (PcDs) a partir dos 14 anos (sem limite máximo de idade), inscritos em programas de aprendizagem técnico-profissionais em entidades qualificadas.
Mais do que inserção no mundo do trabalho, a aprendizagem constitui-se numa política pública de caráter intersetorial, com impactos que repercutem na vida de toda a sociedade. Especialmente para os jovens em situação de vulnerabilidade e risco social, os benefícios passam por aumento da escolaridade e da empregabilidade, combate e erradicação do trabalho infantil, redução da evasão escolar e aumento da mobilidade educacional, ampliando o acolhimento e fortalecendo os laços comunitários desses jovens. “Com programas e projetos de inclusão das minorias, estamos buscando contribuir para erradicar a pobreza e as desigualdades no país. Isso é o que move a Rede Cidadã”, destaca Alves.
Para as empresas, contratar jovens aprendizes também garante inúmeros benefícios, como a possibilidade de desenvolver um trabalhador com o perfil técnico-profissional desejado e em sintonia com a cultura da casa. Além de qualificar e inserir aprendizes, a Rede Cidadã atua em diversas outras frentes, como em projetos de formação profissional para jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, inclusão de pessoas com deficiência e reabilitadas e de pessoas com 60 anos ou mais no mundo do trabalho.
Fundada em 2002, a organização foi uma das primeiras a investir no trabalho social em rede, reunindo sociedade civil, empresas, órgãos públicos, entidades sociais e voluntários, para implementar projetos permanentes de inclusão e geração de trabalho e renda.
Atualmente, reúne cerca de 685 mil instituições parceiras e iniciativas nos estados de Minas Gerais – onde está presente em 54 territórios –, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e São Paulo. No exterior, já multiplicou sua metodologia na Argentina, no Chile, na Colômbia, nos Estados Unidos e no México.
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