Quiet quitting: 5 práticas para reverter o desengajamento na empresa
Fatores como remuneração insatisfatória, falta de perspectiva de carreira e cultura desalinhada impulsionam o quiet quitting. Entenda práticas de marca empregadora que podem fortalecer o engajamento do colaborador na empresa
Fazer apenas o básico no trabalho, sem engajamento ou conexão com a empresa, é um comportamento que vem chamando atenção nas organizações brasileiras. Conhecido como quiet quitting, esse fenômeno reflete uma desconexão crescente entre a cultura da empresa e a experiência vivida pelos colaboradores.
Embora o termo tenha ganhado mais visibilidade nos últimos anos, comportamentos de desengajamento silencioso já ocorriam anteriormente. “Esses comportamentos já existiam, mas se tornaram mais evidentes com o aumento do desengajamento no mercado de trabalho, especialmente entre as novas gerações”, afirma Angélica Madalosso, CEO do hub de employer branding ILoveMyJob.
Segundo o relatório Loved Companies, produzido pela ILoveMyJob que destaca organizações alinhadas às expectativas dos talentos e mapeia práticas de gestão de .pessoas no país, remuneração insatisfatória, falta de perspectiva de carreira e sobrecarga de trabalho estão entre os principais fatores que levam profissionais a buscar novas oportunidades ou a deixarem suas empresas. Um levantamento da PinPeople aponta ainda que 48,2% dos colaboradores relatam sentimentos negativos em relação à saúde mental no trabalho.
“Muitos permanecem fazendo apenas o básico enquanto aguardam uma oportunidade melhor ou uma decisão da empresa. Já quem tem mais recursos costuma sair de forma abrupta, sem receio de impactos para sua reputação, porque esse comportamento está cada vez mais naturalizado”, explica Angélica.
A seguir, veja práticas que podem ajudar a reverter o desengajamento e fortalecer a marca empregadora.
1. Alinhar discurso e prática
A diferença entre o que a empresa promete e o que os colaboradores vivem no dia a dia é um dos principais gatilhos para o desengajamento. Para fortalecer a marca empregadora, é essencial garantir que a cultura comunicada externamente seja refletida nas práticas internas.
“O engajamento está diretamente ligado à consistência entre as promessas feitas aos profissionais e a experiência real oferecida. Alinhar o discurso à prática também significa ser genuíno”, destaca Angélica.
2. Construir uma cultura viva
Uma cultura organizacional sólida não é aquela que se resume a documentos ou discursos, mas a que se manifesta em comportamentos cotidianos. Identificar os talentos que compartilham dos valores e objetivos da empresa é parte do processo de construção de uma cultura organizacional coerente com a experiência que se deseja oferecer.
3. Entender o quiet quitting como sintoma
O comportamento de esforço mínimo não deve ser visto como falha individual. Segundo Angélica, ele é um sintoma de ambientes que não conseguem engajar ou atender às expectativas dos talentos. Reconhecer esse sinal de desconexão ajuda a repensar práticas de cultura e experiência interna.
4. Estimular conversas contínuas
Encontros individuais regulares, conhecidos como one-on-one, são fundamentais para reforçar a conexão entre lideranças e colaboradores. Mais do que discutir metas e resultados, esses momentos são importantes para entender como os profissionais estão se sentindo em relação ao trabalho.
“Não basta só conversar sobre metas. É necessário dialogar sobre como o colaborador está se sentindo para atingi-las”, reforça Angélica.
5. Fortalecer a marca empregadora a partir da experiência
O fortalecimento da marca empregadora passa pela construção de experiências consistentes, que traduzam o propósito da empresa na prática. Empresas reconhecidas no estudo Loved Companies 2024 foram citadas por práticas que incluem bem-estar, valorização e escuta ativa, elementos que, segundo Angélica, estão cada vez mais associados à construção de uma marca empregadora forte.
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Sobre a ILoveMyJob
A ILoveMyJob é o primeiro hub de marca empregadora do Brasil, dedicado a transformar a relação entre pessoas e empresas. Com atuação em mais de 20 empresas e a formação de mais de 1.000 profissionais em cursos especializados, a ILoveMyJob se consolidou como referência no desenvolvimento de estratégias personalizadas de employer branding.
Sobre a Angélica Madalosso
Angélica Madalosso é CEO e cofundadora da ILoveMyJob, com mais de 15 anos de experiência em Endomarketing, Comunicação Interna e Employer Branding. Formada em Relações Públicas e pós-graduada em Planejamento de Comunicação Organizacional e Marketing Digital, liderou projetos para empresas como Sicredi, GOL, CCR, Natura, Raizen, Mondelëz, Cosan, XP, iFood, Renner e OLX. Coautora do livro “A Experiência do Colaborador” (2020) e autora do livro “Employer Branding Expert” (2023), é professora, palestrante e referência no Brasil em estratégias de gestão de marca empregadora.
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