Com a proximidade do feriado de Finados (Dia dos Mortos), 2/11, muitos homenageiam aqueles que se foram, mas também podem reviver sentimentos de tristeza e dor. O luto ou a perda de algo importante é um processo emocional muitas vezes dolorido, mas se permitir e aceitá-lo é o primeiro passo para a cura. É o que acredita o professor de psiquiatria da Universidade Santo Amaro (Unisa) e presidente do Departamento Científico de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina (APM), Kalil Duailibi.
Para o psiquiatra, hoje vivemos em um mundo cada vez mais complexo e competitivo, no qual a influência das redes sociais dita padrões a seguir, como a necessidade de estar bem e feliz o tempo todo. “As emoções boas ou ruins fazem parte de como lidamos com os nossos sentimentos. Em momentos de perda, seja de um ente querido ou algo importante para o indivíduo, é normal se sentir frustrado por um período, mas a sua persistência deve ser percebida como um alerta para ajuda”, esclarece o professor.
Ainda segundo Duailibi, o acolhimento de amigos e familiares ajuda a vivenciar este período de forma mais leve, assim como compartilhar experiências. Contudo, para alguns o processo pode ser mais intenso ou até mesmo exaustivo fisicamente e o corpo pode chorar com o aumento da intensidade das dores e das angústias. Neste caso é necessário buscar apoio de um profissional da saúde, que deverá recomendar de forma adequada o melhor tratamento para cada caso.
Kalil Duailibi é médico psiquiatra e professor da Universidade Santo Amaro (Unisa), uma das principais faculdades médicas do país; e presidente do Departamento Científico de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina (APM).
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U