De acordo com dados da PwC (PriceWaterhouseCoopers), a economia colaborativa deve movimentar pelo menos USD$ 335 bilhões mundialmente até 2025, um valor 20 vezes maior do que o operado em 2014, quando o modelo começou a tomar espaço no mercado global. As necessidades dos novos consumidores, que buscam cada vez mais imediatismo, inovação, sustentabilidade e flexibilidade, foram essenciais para o crescimento deste conceito.
Com a revolução do sistema de compartilhamento, empresas que oferecem serviços nesse estilo, como Uber, Airbnb e WeWork, ganham força no mercado. Entretanto, os consumidores passaram a exigir mais. Uma tendência comentada desde 2016 é a expansão desse ramo para o alto padrão. Aviões, barcos, carros, casas, ilhas e helicópteros já fazem parte das opções oferecidas, e já é realidade no mundo.
Falando em dados, um estudo inédito da Bain & Company, consultoria global que auxilia organizações a promover mudanças que definem o futuro dos negócios, revelou que o compartilhamento de aeronaves movimentou R$ 74 bilhões em 2022, um valor que pode dobrar até 2030. Ainda segundo a companhia, esse tipo de serviço tem crescido desde 2018 e foi fortemente impulsionado pela pandemia.
Além disso, o mercado de fretamento de iates foi avaliado em US$ 18,9 bilhões em 2021, e deve atingir US$ 26,5 bilhões até 2027, de acordo com dados da Mordor Intelligence. Ainda segundo a mesma organização, o mercado de aviação executiva dos EUA faz parte da aviação geral e contribui com cerca de US$ 150 bilhões para a economia dos EUA anualmente.
No setor de imóveis, a MyDoor, referência na venda de residências de alto padrão compartilhadas em destinos de lazer, traz essa inovação para o Brasil. “Quando falamos em sistemas compartilhados, estamos pensando na economia colaborativa. Esse modelo permite mais bem-estar, economia e organização social com menos gastos e burocracias. Aqui na MyDoor defendemos que essa é uma maneira eficiente e inteligente de adquirir bens, principalmente no alto padrão, uma vez que os sócios fazem melhor uso do investimento, já que pagam proporcional ao tempo que usufruem do imóvel”, afirma Roberto Pinheiro, sócio-fundador e CEO da empresa.
Na sociedade imobiliária, para cada casa MyDoor, é criada uma empresa específica e vendida participações dessa organização. As casas podem ter no mínimo 2 e no máximo 8 sócios que possuem custos compartilhados, uso exclusivo e alternado, com toda gestão completa da companhia, desde a curadoria imobiliária, até a manutenção periódica. Os sócios também contam com o auxílio de uma concierge que proporciona experiências personalizadas, como jantares, passeios e até as compras de supermercado. Com mais de 30 casas disponíveis, a MyDoor está presente na Bahia, no litoral e interior de São Paulo, em Alagoas, no Ceará e no Rio Grande do Norte.
O sucesso desse sistema já é comprovado no exterior com o case da Pacaso, unicórnio mais rápido dos EUA e atualmente com mais de 100 casas operando nesse modelo. A marca oferece venda da segunda residência para vários donos, dando-lhes o direito de uso proporcional ao percentual que possuem do imóvel, e se tornou uma tendência mundial.
“Hoje, nem lembramos como era a convivência antes de modelos de compartilhamento em mobilidades e aluguel de casas, por exemplo. Vemos um mercado próspero para os próximos anos, principalmente com a venda de imóveis pela sociedade imobiliária. Daqui alguns anos, acredito que nem lembraremos de como era a vida antes do surgimento dessa maneira mais prática de adquirir a segunda residência”, finaliza o CEO.
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MAYTE LUCHTEMBERG LOPES
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