No Brasil, a automação tem transformado diversos setores, desde a indústria até os serviços. Por exemplo, a implementação de diagnósticos automáticos na área da saúde tem mostrado resultados precisos, às vezes até mais precisos que os diagnósticos feitos pelos profissionais de saúde. No entanto, essa crescente dependência de tecnologias automatizadas levanta a questão: como podemos continuar a desenvolver nossa criatividade em meio a tantas plataformas digitais que trabalham por nós?
Para Fábio Pellim, Managing Director Latam Clients na OLIVER, a resposta está no equilíbrio. “As ferramentas digitais nos liberam do operacional, e isso é uma chance única de investirmos em ideias ousadas e soluções inovadoras. O segredo é encontrar um equilíbrio: deixar a tecnologia apoiar, mas sempre com um espaço reservado para o que só o pensamento humano pode oferecer. Criatividade não se trata apenas de produzir; trata-se de renovar perspectivas e transformar rotinas, colocando o ser humano no centro de cada solução”, explica.
Isadora Look, gerente de criação, revela o segredo para não perder a criatividade depois de passar tanto tempo na frente da tela tendo que criar. “Sair é quase uma terapia criativa pra mim. Viajar e ir a festivais que amo não só me relaxa, mas também me inspira. É difícil dormir depois desses insights – a cabeça não para! Não vejo a hora de aplicar tudo no trabalho e transformar ideias em algo real”, revela.
Especialistas recomendam práticas como pausas regulares, estímulo à curiosidade e incentivo à experimentação para nutrir novas ideias. Além disso, a educação desempenha um papel importante. “As universidades devem se adaptar para formar profissionais capazes de trabalhar com a IA, valorizando habilidades como criatividade, pensamento crítico e competências éticas” conclui Pellim.
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Damaris Pedro
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