O Paraná possui um total de 2.398 casos confirmados de dengue e 20.462 notificações da doença. Durante o período epidemiológico que começou no dia 30 de julho — e até agora —, o estado registrou 186 novos casos, 1.480 notificações e a primeira morte no período. Os dados são do informe semanal da dengue divulgado na última terça-feira (7) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa).
Segundo o informe, a regional de saúde de Londrina lidera em casos de dengue, seguida por Maringá e Paranavaí, com 489, 468 e 276 casos confirmados, respectivamente. A primeira morte registrada neste período foi de um homem de 69 anos, que possuía comorbidades e morava em Marilena, no noroeste, de abrangência da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí.
Beto Preto, secretário de Estado da Saúde do Paraná ressalta que a dengue é uma doença endêmica tanto no Paraná quanto em todo o Brasil. Ele enfatiza a importância contínua dos esforços para erradicar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, destacando que essa é uma tarefa constante e sem prazo definido.
“Ainda não temos em mãos a vacina contra a dengue, por isso nós precisamos nos prevenir, continuando esse trabalho comunitário de combater o mosquito”, alerta.
O secretário reforça a importância de se manter os cuidados contra os criatórios do mosquito. “Não deixar água parada dentro do quintal de casa, dar aquela olhada nos terrenos vazios próximos da sua residência e lembrar desses assuntos, seja na escola dos seus filhos, seja na igreja, no clube ou na associação de moradores. Combater a dengue é, antes de tudo, um trabalho comunitário”, avalia.
O mosquito transmissor da dengue também é responsável pela propagação da zika e chikungunya. Até o momento, não houve casos confirmados de zika, apenas 22 notificações e nenhuma morte. Foram confirmados dois novos casos de chikungunya, totalizando 253 notificações e 16 casos confirmados desde o início do período sazonal.
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