No cenário eleitoral de 2024, a panfletagem política continua a ser uma ferramenta crucial para campanhas eleitorais, apesar da ascensão das mídias digitais. Com a aproximação das eleições municipais, candidatos a prefeito e vereador intensificam suas estratégias de distribuição de santinhos para alcançar os eleitores diretamente.
A distribuição de santinhos tem sido observada como uma prática comum em várias cidades brasileiras, onde candidatos e partidos buscam maximizar sua visibilidade. Segundo Anderson Pereira dos Santos, CEO da Empresa de Panfletagem – Aliança Distribuição, “é fundamental adaptar a mensagem dos panfletos ao público-alvo, garantindo que o conteúdo seja relevante e cativante para diferentes segmentos eleitorais.”
Anderson também ressalta a importância da logística na panfletagem. Planejar rotas eficientes e horários estratégicos pode significativamente aumentar o alcance das campanhas. Além disso, a sustentabilidade vem se tornando um aspecto cada vez mais considerado, com movimentos para reduzir o impacto ambiental dos materiais utilizados.
No entanto, desafios regulatórios também se apresentam. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece normas claras para a panfletagem política, incluindo restrições quanto a locais e horários permitidos para evitar a poluição visual e a perturbação da ordem pública.
Analisando as estratégias adotadas, observa-se uma diversificação nos métodos de entrega, que agora incluem não apenas a distribuição manual, mas também métodos mais inovadores como envios postais direcionados e parcerias com comércios locais.
A eficácia da panfletagem, segundo especialistas, ainda se mostra significativa, especialmente em regiões onde o acesso à internet é limitado, permitindo uma comunicação direta e pessoal com o eleitorado.
Conforme as campanhas progridem, a panfletagem política continua a ser um reflexo do dinamismo e da adaptabilidade das estratégias eleitorais, demonstrando sua relevância persistente no cenário político brasileiro.