Um ambiente de trabalho saudável pode desempenhar um papel fundamental na produtividade e no bem-estar dos colaboradores. Mas você sabia que a implementação de técnicas do neurobusiness, juntamente com estratégias de envelhecimento saudável, pode ser uma poderosa ferramenta para impulsionar tanto a performance individual quanto a eficiência organizacional? Ao integrar práticas que promovam o desenvolvimento cognitivo e físico dos colaboradores, as empresas podem criar um ambiente mais dinâmico e estimulante, favorecendo o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos.
Um estudo brasileiro liderado pelo pós PHD em neurociência Dr. Fabiano de Abreu Agrela e pela Dra. Elodia Avila, buscou entender a interseção entre o neurobusiness e a busca pela longevidade saudável.
De acordo com o Dr. Fabiano, o neurobusiness é um campo que busca maximizar o desempenho no trabalho, e foi analisado em conjunto com as práticas para uma vida longa e saudável, com foco na possível integração entre eles para impulsionar os negócios. “A pesquisa envolveu uma abrangente revisão bibliográfica, explorando os benefícios do neurobusiness e da longevidade saudável. Descobrimos que as técnicas adotadas por pessoas mais velhas para promover o rejuvenescimento compartilham semelhanças notáveis com os princípios do neurobusiness, sugerindo uma convergência entre esses domínios aparentemente distintos”, esclarece Abreu.
O neurobusiness, que se baseia em insights da neurociência para otimizar o ambiente de trabalho, oferece uma compreensão valiosa sobre como o cérebro humano opera em contextos empresariais e financeiros. “Suas diversas áreas, como neuroeconomia e neuromarketing, oferecem uma visão abrangente das tomadas de decisão e reações cerebrais diante de desafios empresariais”, afirma a Dra. Elodia.
Simultaneamente, a busca pela longevidade saudável enfatiza a importância de hábitos como exercícios físicos e alimentação balanceada para uma vida prolongada e vital. “Ao associar essas práticas de rejuvenescimento com os princípios do neurobusiness, há um potencial significativo para criar um ambiente corporativo mais dinâmico e produtivo”, acrescenta Agrela.
O estudo também destaca o papel da neuroplasticidade na longevidade e no desenvolvimento humano. “A capacidade do cérebro de se adaptar e crescer em resposta a estímulos externos é fundamental para um desempenho excepcional no ambiente corporativo, especialmente para os idosos ativos no mercado de trabalho”, pondera o neurocientista.
A pesquisa ressalta a importância de integrar práticas de rejuvenescimento e aumento da plasticidade cerebral para alcançar o sucesso empresarial. Ao combinar os princípios do neurobusiness com estratégias de longevidade saudável, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais produtivos e sustentáveis para todos os funcionários, independentemente da idade.
O trabalho dos pesquisadores oferece valiosas dicas para empresas e profissionais interessados em maximizar o potencial humano e promover uma cultura organizacional centrada no bem-estar e no sucesso a longo prazo.