O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) desembolsou, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), R$ 60 milhões para contratos de financiamento para o setor cafeeiro nas regiões Sul, Alto Paranaíba e Zona da Mata mineira na safra 2023/2024.
Desde 21 de agosto, empresas e cooperativas de produtores têm acesso a R$ 232,6 milhões do Funcafé para financiar diversas necessidades, como comercialização, compra de insumos, armazenamento de grãos e inovação, entre outras. Além disso, os clientes também podem contar com os recursos do Plano Safra, que totalizam R$ 385 milhões, já disponíveis.
O presidente do banco, Gabriel Viégas, aponta que a oferta de crédito é um fundamental para apoiar os produtores rurais mineiros, especialmente na safra do café. “O BDMG já começou a disponibilizar os recursos para a safra 2023/2024. Sabemos como a representatividade desse setor para economia do estado é enorme, respondendo por quase 40% do volume das exportações”, informa.
Desde a safra 2018/2019, o BDMG desembolsa 100% dos recursos do Funcafé destinados ao banco. Desde 2014, foram disponibilizados R$ 2 bilhões em crédito para apoiar a produção de café por meio do fundo.
Em 2022, Minas Gerais produziu 22 milhões de sacas de café, o que equivale a 43% da safra total do país. Para o ano de 2023, a previsão é de uma produção de 27,8 milhões de sacas, representando 50% da safra brasileira.
De acordo com Viégas, o banco deve expandir a atuação para o financiamento de projetos, como a construção de silos para armazenagem de grãos. “O banco também oferece crédito para projetos sustentáveis e de inovação no agronegócio, estamos à disposição das empresas e cooperativas, com os recursos para o agronegócio”, afirma.
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