Na semana passada, entre os dias 13 e 16 desse mês aconteceu o Rio Innovation Week, o maior evento de tecnologia e inovação da América Latina. Em sua quarta edição, ele enfatizou a sua capacidade de ser um Hub de projetos que reúne negócios, networking, branding, educação e soluções para alcançar resultados. Com o compromisso de gerar reflexão e impacto para transformar realidades, o evento contou com diversos palestrantes que falaram sobre inovação no empreendedorismo. Aqui estão alguns dos insights e tendências percebidas por eles:
Aprofundamento nos debates sobre Inteligência Artificial
“Foi muito interessante ver o uso da inteligência artificial em diversos campos, seja na economia criativa, comunicação ou marketing. Ficou claro o quanto essa temática está cada vez mais presente nas discussões atuais. Além disso, a questão de como implementá-la de forma a gerar impactos positivos dentro das organizações, mas também a partir de uma visão mais crítica, foi amplamente debatida. Embora seja meu primeiro ano como palestrante e participante do evento, percebi que a IA já não é novidade; agora, a discussão se concentra em sua aplicação nos mais diversos setores, abordando seus impactos de maneira mais crítica” compartilha Carine Roos, fundadora e CEO da Newa, consultoria de impacto social.
Tecnologia em destaque como aliada no combate ao desperdício de alimentos
“No Brasil, infelizmente, temos uma cultura habituada ao desperdício, desperdiçamos um Maracanã inteiro de comida todos os anos. E que lugar melhor para fazer um alerta para isso do que no Rio Innovation Week? Já evoluímos muito nesses quase três anos de empresa, mas nosso maior desafio ainda é conseguir conscientizar empresários e empresas sobre o desperdício. Não só pela margem de lucro, mas pelo fato de que estamos jogando fora toneladas e toneladas de comida que poderiam ser consumidas. Foi importante ter um espaço dentro do Palco Conecta Varejo para abordarmos um tema tão relevante. Precisamos promover mais debates que mostrem valor para enfrentar os problemas ambientais, sociais e econômicos que o país vive. Mais do que contribuir para um planeta mais sustentável, nossa missão é engajar e empoderar pessoas a reverem seus hábitos alimentares e para isso temos a tecnologia como importante aliada”, comenta Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save, app nº1 do Brasil contra o desperdício de alimentos, que participou de painel com Priscilla Veras, da Muda Meu Mundo,
A Food To Save é uma foodtech sustentável que nasceu para revolucionar o desperdício de alimentos no Brasil. Por meio de um aplicativo, atua como um elo entre estabelecimentos que possuem excedentes de produção e clientes engajados com o consumo consciente.
A transformação do ecossistema empreendedor brasileiro e a inovação na bioeconomia
“No cenário atual, estamos vendo uma nova geração de empreendedores que, apesar de desenvolverem produtos e soluções de alta qualidade, ainda não compreendem completamente a complexidade do processo de captação de investimentos. Tendo isso em vista, é crucial que a cultura do Venture Capital seja introduzida desde o início da concepção das startups, para que elas possam se posicionar de maneira mais assertiva no mercado. Além disso, enquanto a inteligência artificial avança rapidamente e se integra em diversos setores globalmente, também estamos observando a ascensão de nichos de mercado no Brasil, impulsionados pela inovação na bioeconomia. Este é um campo onde o Brasil possui uma vantagem competitiva única, criando soluções originais que, em dois ou três anos, estarão despontando em nível global. Enquanto a inteligência artificial é uma tendência global, a bioeconomia é um produto genuinamente brasileiro, e acredito que o Brasil liderará essa transformação no futuro próximo”, comenta Junior Rodrigues, Head de Novos Negócios e diretor da área de capital da Abstartups.
Conversas relevantes sobre inovação e networking
“Tive a oportunidade de participar este ano do Rio Innovation Week, no painel Como alavancar uma rede de parceiros de tecnologia, onde discutimos como uma rede de parceiros pode ser utilizada, com apoio de tecnologias modernas, como Inteligência Artificial, para acelerar a criação exponencial de valor para as companhias e usuários/clientes. O engajamento da plateia foi enorme e as conversas pós painel bastante interessantes. Um ponto forte do evento foi o networking, com um público bastante diverso, de diferentes áreas e representantes das principais empresas do país. O conteúdo foi de primeira, com participantes de peso, como Eric Ries, criador do movimento Lean Startup, Marcelo Gleiser, um dos maiores físicos brasileiros, e Peter Norvig, ex-diretor de pesquisa do Google”, destaca Daniel Braz, CTO da weme, estúdio de produtos digitais especializado em acelerar a transformação digital de grandes organizações.
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GABRIELA BRAZ DE ANDRADE
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