O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu levemente, em 0,05% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado queda. Com este resultado, o índice acumula resultados negativos de 5,30% no ano e de 6,90% em 12 meses.
Em agosto de 2022, o índice havia caído 0,55%, mas acumulava elevação de aproximadamente 8,67% em 12 meses.
O IGP-DI é composto por três índices diferentes: Índice de Preços por Atacado (IPA-DI), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,10% em agosto. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 0,61%. O principal responsável pela aceleração em agosto foi o item combustíveis.
Se desconsiderados os combustíveis, os bens intermediários tiveram queda em agosto, de 1,00%, motivados principalmente por bovinos (-5,35%), minério de ferro (de 1,95% para 0,19%) e suínos (-0,80%).
Em sentido oposto, houve aumento de preços de café em grãos (-11,26% para -1,30%), mandioca/aipim (3,15%) e arroz em casca (6,33%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,22% em agosto. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (6,20% para -16,33%), gasolina (4,08% para 1,24%), hortaliças e legumes (0,13% para -6,87%), serviços bancários (0,63% para -0,05%) e mensalidade para TV por assinatura (0,22% para 0,00%).
Em contrapartida, tiveram alta os itens tarifa de eletricidade residencial (-4,64% para 2,42%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para 0,45%) e calçados (-0,29% para -0,11%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu aproximadamente 0,20% em agosto, ante 0,10% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: materiais e equipamentos (-0,28% para -0,18%), serviços (0,85% para 0,25%) e mão de obra (0,50% para 0,61%).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV-IBRE.