Em 2024, o cenário da gestão condominial no Brasil passa por uma revolução impulsionada por novas legislações e inovações tecnológicas. A Lei nº 14.905, sancionada este ano, trouxe mudanças significativas na cobrança das taxas condominiais, uniformizando encargos e promovendo maior transparência nos processos administrativos. A gestão financeira dos condomínios agora exige maior precisão, com normas que visam garantir a segurança jurídica dos condôminos e dos administradores.
Além disso, a digitalização dos processos administrativos se consolidou como uma tendência fundamental. Assembleias de condomínios virtuais, possibilitadas por novas regulamentações, estão se tornando a norma, permitindo uma maior participação dos moradores nas decisões importantes. Segundo Gustavo Ferreira, CEO da Administradora de Condomínios Fesan, “a utilização de tecnologias digitais, como aplicativos de gestão, tem otimizado o dia a dia dos síndicos. Essas ferramentas oferecem transparência na comunicação e nos processos financeiros, facilitando a tomada de decisões estratégicas”.
Outro ponto importante que está ganhando destaque na gestão condominial é a sustentabilidade. Práticas como a instalação de paineis solares, reuso de água e sistemas de eficiência energética já são realidade em muitos empreendimentos. Esses investimentos não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também geram economia para os moradores a longo prazo.
A segurança também se tornou um aspecto central, especialmente em um cenário de crescente criminalidade nas grandes cidades. Muitos condomínios estão investindo em tecnologias de vigilância avançada, como sistemas de câmeras inteligentes e reconhecimento facial. A integração de soluções tecnológicas não se limita à segurança, mas também abrange aspectos de gestão do dia a dia, como a automação de controle de acesso de visitantes e a gestão remota de áreas comuns.
As mudanças nas leis condominiais também facilitaram o acesso a recursos financeiros. A possibilidade de contratar empréstimos para financiar melhorias infraestruturais, regulamentada recentemente, oferece uma solução prática para obras no condomínio de grande porte, como a modernização de elevadores ou reformas estruturais.
Entretanto, a complexidade da gestão moderna exige que síndicos e administradores estejam sempre atualizados com as novas legislações. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, impõe desafios no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais, especialmente em condomínios que utilizam sistemas digitais para controle de acesso e vigilância. A conformidade com essas diretrizes é essencial para evitar penalidades, além de proteger a privacidade dos moradores.
Em resumo, o cenário condominial de 2024 apresenta um conjunto de desafios e oportunidades. A combinação de novas tecnologias, sustentabilidade e legislações atualizadas exige uma gestão mais qualificada e adaptada às necessidades contemporâneas dos moradores.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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