O Rio de Janeiro lançou, em 2021, um programa para atrair nômades digitais para a cidade antes mesmo do Brasil oferecer um visto específico para estes profissionais. Com a promulgação da autorização em janeiro de 2022, a cidade vem intensificando a promoção da cidade como alternativa aos trabalhadores remotos e agora a Fragomen se tornou uma consultoria parceira da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro para oferecer orientação a futuros nômades digitais que queiram viver na cidade maravilhosa. “É com muita alegria que a secretaria de turismo da cidade do Rio de Janeiro, sela esse trabalho conjunto com a Fragomen – empresa referência para o nomadismo digital mundial. A cidade do Rio – primeiro polo de Nômades Digitais no Brasil – através dessa parceria torna-se cada vez mais preparada para receber esse novo estilo de turismo” declara Daniela Maia, secretária da SETUR Rio.
Para Diana Quintas, sócia da Fragomen no Brasil, o Rio de Janeiro é um destino com muito potencial para atração dos nômades digitais. “O visto brasileiro para nômades digitais é um dos mais competitivos do mundo e o Rio de Janeiro é uma cidade desejada por muitos estrangeiros que agora têm uma nova forma de viver no Brasil”, comemora Diana Quintas, sócia da Fragomen no Brasil.
O visto para nômades digitais no Brasil permite que o profissional viva por um ano no país trabalhando para empregadores estrangeiros e possibilita a renovação por mais um ano. “Esse visto protege a força de trabalho local e estimula a economia da região trazendo pessoas que passaram a consumir produtos e serviços que um turista tradicional não utilizaria, como academias, mercados e cursos de idiomas, por exemplo”, explica Diana.
Nomadismo Digital
Nos últimos anos, mais de 40 países criaram vistos específicos para nômades digitais, permitindo que estrangeiros vivam nesses países desde que sua renda seja proveniente de um outro país. Atualmente, o nomadismo digital é uma decisão mais autônoma na vida dos profissionais e a empresa pode ou não ter participação no processo. Porém, Diana afirma que o alinhamento entre empresa e profissional, para gestão de outras questões além da imigratória, é crucial para uma viagem de sucesso. “A empresa que não considerar o nomadismo digital em suas políticas de trabalho remoto está se arriscando a perder profissionais de alto nível”, afirma.
Com a consolidação do trabalho remoto, já que, segundo uma pesquisa da consultoria IDC, 40% do trabalho de todo o mundo pode ser realizado à distância hoje em dia, a possibilidade de ter uma experiência no exterior aliada à vida profissional tornou-se um fator decisivo na escolha do trabalho de muitos brasileiros. “Notamos que quanto mais qualificados os profissionais, mais interessados eles estão em ter uma experiência internacional. Levando isso em conta, recomendamos às empresas que estimulem e participem dos processos de nomadismo digital. É fundamental saber onde o colaborador está e oferecer recursos para seu desenvolvimento profissional”, reforça.
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