Uma força-tarefa do Governo Federalista, coordenada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estará, nesta quarta-feira (11), em Santa Catarina, onde visitará municípios atingidos por fortes chuvas nos últimos dias. A previsão é que a comitiva desembarque em Navegantes no início da manhã, siga para Blumenau, onde será realizada reunião com prefeitos e parlamentares, e realize sobrevoo e visitante às cidades mais afetadas, entre elas Rio do Sul e Taió.
Na tarde desta terça-feira (10), Waldez Góes se reuniu com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, para debater o pedestal do Governo Federalista e planejar a visitante ao estado nesta quarta-feira. O ministro também participou, pela manhã, de reunião com a participação de parlamentares, prefeitos e gestores catarinenses, além de representantes de outros ministérios, uma vez que da Saúde (MS) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Inópia (MDS).
“Por determinação do presidente Lula, iremos amanhã a Santa Catarina para conferir in loco a situação e para agilizar o apoio do Governo Federal aos municípios afetados”, destacou Waldez Góes. “Já reconhecemos, de forma sumária, a situação de emergência em 82 cidades atingidas pelas fortes chuvas. Com isso, eles já podem solicitar recursos para ações de defesa civil, que incluem assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e, em um segundo momento, reconstrução de infraestrutura e moradias destruídas pelo desastre. Vamos disponibilizar todos os recursos que forem necessários”, explicou.
O MIDR também autorizou o envio de recursos ao governo do estado para atendimento à população da Terreno Indígena Laklãnõ Xokleng, em José Boiteux. Novos repasses serão feitos nos próximos dias, conforme os planos de trabalho forem apresentados pelos municípios atingidos e avaliados pela superfície técnica da Resguardo Social Pátrio. “O Governo Federal dará todo o suporte necessário para superarmos mais esta situação. Inclusive, seis aeronaves foram enviadas para apoiar a Defesa Civil de Santa Catarina, nos próximos dias, para as ações de resgate”, destacou o ministro.
O governador Jorginho Mello agradeceu o pedestal do Governo Federalista. “O ministro Waldez Góes nos orientou sobre os procedimentos necessários para o aporte de recursos às cidades atingidas. E se prontificou a ajudar diretamente os prefeitos para que as cidades possam ir reiniciando a vida o quanto antes”, afirmou. “Com os reconhecimentos de situação de emergência, os municípios já podem realizar seus planos de trabalho e entrarem com os pedidos de repasse”, destacou Mello.
Grupo de Escora a Desastres
Dois membros do Grupo de Escora a Desastres (Gade) já estão no estado e iniciaram, nesta terça-feira, a avaliação dos danos e a orientação de agentes locais na elaboração dos planos de trabalho para liberação de recursos, para que as cidades retomem sua normalidade o mais rápido verosímil.
“A sinergia entre as defesas civis nacional, estaduais e municipais é fundamental para minimizarmos os danos causados pelos desastres naturais. Começamos a fazer reuniões antes mesmo de as chuvas acontecerem”, informa o ministro Waldez Góes. “Há um monitoramento feito por uma sala de situação do Governo Federal que emite alertas e relatórios diariamente. Estamos em contato com o governador Jorginho Mello desde o sábado, para trocar informações e ajustar a maneira mais eficiente de atender toda a população de Santa Catarina”, completou.
José Thomé é prefeito de Rio do Sul, uma das cidades afetadas. Ele falou sobre a situação na localidade. “Rio do Sul foi duramente afetada. Temos cerca de 1,3 mil pessoas em abrigos e 9 mil desalojados. O nível do rio atingiu dez metros e 91 centímetros. Temos recebido muita assistência por parte do governo do estado e do Governo Federal, as pessoas estão recebendo mantimentos. Dá pra ver um alinhamento positivo e eu me coloco a inteira disposição para contribuir com informações”, afirmou.
Capacitação
Também nesta terça-feira, a Resguardo Social Pátrio realizou uma capacitação dos gestores locais para operar o Sistema Pátrio de Informações sobre Desastres (S2iD). É por meio dessa plataforma que os entes subnacionais fazem e acompanham as solicitações para a Resguardo Social Pátrio. “A ideia foi esclarecer, de uma maneira geral, as dúvidas e orientar quem tem pouca habilidade com o nosso sistema”, explicou o secretário.