O mercado de fintechs está em plena expansão. Segundo dados da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) são quase 1500 empresas ativas identificadas nesse segmento no Brasil. Com projeção otimista para os próximos anos, as startups financeiras devem crescer quase três vezes mais rápido do que empresas do setor bancário tradicional entre 2023 e 2028, revela pesquisa da McKinsey. Entre as principais transformações do setor, está o impacto positivo do uso da inteligência artificial no desenvolvimento de novas soluções e otimização de serviços já existentes, entre elas, uma oferta de crédito mais personalizada e melhorias na eficiência de pagamentos e transferências. Para as fintechs, esta tecnologia reserva inúmeras possibilidades a serem exploradas nos próximos anos.
“Entre os principais benefícios do impacto da IA está a eficiência operacional. A automação de processos permite que as fintechs reduzam custos e aumentem a produtividade, realizando tarefas consideradas repetitivas de forma mais rápida e precisa. Outro ponto central é a melhoria contínua na experiência do cliente por meio da personalização de serviços financeiros, sejam os negócios B2B ou B2C, há avanços significativos”, detalha Moisés Nery, CTO da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo.
A análise de dados promovida pela IA é outro ponto de virada, especialmente sobre como as tomadas de decisões são realizadas. “Em fintechs que trabalham com a oferta de crédito, como é o caso da Trademaster, torna-se muito mais fácil compreender um padrão de consumo e as reais necessidades de uma indústria ou varejo em relação a valores, prazo e limite. Expande-se de forma geral a capacidade de analisar grandes volumes de dados e extrair insights úteis e estratégicos para áreas como gestão de riscos, concessão de crédito e investimentos”, analisa Nery.
Com a constante transformação, é esperado o surgimento de novos produtos e soluções nos próximos anos, o que impulsionará ainda mais a inovação. “Veremos mudanças na automação de processos, detecção de fraudes mais eficaz, aprimoramento da personalização de serviços financeiros, além da criação de modelos de crédito mais precisos, seja no segmento B2B ou B2C”, conclui.
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EMILLY MAYSA JUSTINO DOS SANTOS
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