A Aura Minerals contratou linha de crédito de aproximadamente US$ 100 milhões junto ao Banco Santander (Brasil) para aplicar integralmente ao financiamento parcial de execução do Projeto Borborema (RN). O financiamento tem prazo de vencimento de cinco anos, com início do pagamento principal após o período de carência – de um ano –, a garantia integral pela Aura Minerals Inc, e desde que o convenant de relação Dívida Líquida e EBITDA do Projeto não seja superior a 1,5x, medida após o término do período de carência.
O projeto Borborema tem menos de um ano de análises e está prestes a se tornar realidade. “Nossa prioridade é desenvolver os nossos projetos o mais rápido possível, garantindo o maior retorno para os nossos acionistas. Adquirimos Borborema, um projeto disruptivo, e em apenas nove meses de estudos já avançamos em sua construção e seu financiamento”, disse Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura Minerals.
O executivo diz ainda que o sucesso do projeto de Almas (TO), construído dentro do orçamento e prazo previstos, passa confiança à empresa de obter resultados ainda melhores em Borborema. Rodrigo comenta que em Matupá (MT) o processo de licenciamento já está avançado e a construção deve ser iniciada em 2024. “Os retornos previstos para Borborema são excepcionais, com TIR de 41%, após impostos, quando considerados os preços do consenso para o ouro. Se utilizarmos o preço do ouro a US$ 1.900 por onça, a TIR do projeto alcança 52%. Vale destacar que nas projeções atuais, nós ainda não incluímos o potencial de aumento de reservas que teremos com a movimentação da estrada federal que corta nossas áreas. Além disso, Borborema nasce confirmando os nossos compromissos com as melhores práticas ESG, tornando-se referência no setor, uma vez que utilizará em sua operação água de reuso de uma cidade próxima, além de energia renovável e ainda estará alinhado com toda a cultura Aura 360”. Com o financiamento, a Aura estima a construção do projeto Borborema e início da produção para os primeiros meses de 2025.