Falacrofobia, o medo de ficar careca, é uma realidade para muitos homens e uma fonte comum de insegurança — 75% dos que enfrentam perda capilar se sentem menos confiantes. Em um estudo recente realizado pela International Society of Hair Restoration, o cabelo foi apontado como o atributo físico que mais afeta a autoestima, ficando à frente do peso, da má aparência e ortodontia estética.
O medo é justificado, afinal, cerca de 35% dos homens no mundo são carecas, e 50% experimentam alguma queda de cabelo ao longo da vida. Com o passar dos anos e o avançar da idade, a tendência só piora. “Aos 30 anos, 30% já notam a perda, e aos 35, esse número salta para 60%”, conta Marcelo Batista, consultor capilar da Clínica Kings Capilar.
Renato Monteiro, contador, de 53 anos, começou a sofrer com a queda de cabelo a partir dos 25 anos. “Eu odiava tirar fotos, pois tinha a sensação de que estava ainda mais careca”, conta ele, que depois de anos ignorando o impacto da calvície para a autoestima, resolveu acabar de vez com o problema.
“Fiz um transplante capilar e estou amando o resultado. Eu achava que isso não era importante, mas minha autoestima melhorou muito. Agora, gosto de tirar fotos e me ver no espelho”, afirma o contador.
O Brasil já realiza mais de 6 mil transplantes capilares por ano, segundo a Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), e segundo Marcelo Batista, a democratização do procedimento, que está cada vez mais acessível, tem impulsionado a procura.
“Há alguns anos, fazer um transplante capilar custava mais de 50 mil reais, e o procedimento era mais invasivo, ou seja, o paciente tinha que ter mais tempo de recuperação. Agora, é possível realizar o sonho de acabar com a calvície com métodos de última geração, sem cicatrizes, sem dor, com aspecto natural e com recuperação em cinco dias apenas, e o melhor, com valores que podem começar em 15 mil reais e com parcelamento e facilidade de pagamento”, afirma ele.
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JOVENILIO FRANCISCO SOARES
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