As cirurgias plásticas têm se tornado cada vez mais populares atualmente, no entanto, especialistas alertam para a linha tênue entre a busca saudável pela beleza e os exageros que podem, muitas vezes, ser irreversíveis.
Por isso, é importante analisar também o aspecto psicológico e emocional de quem busca cirurgias plásticas, pois desequilíbrios nessas áreas podem gerar a obsessão pela beleza.
Neurociência e cirurgias plásticas
Um novo estudo, publicado na revista científica “Contribuciones a las ciencias sociales” e desenvolvido pelo cirurgião plástico e mestrando em neurociências, Dr. Bora Kostic em parceria com o médico ortopedista e também mestrando em neurociências, Dr. Luiz Felipe Carvalho e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, analisou melhor o uso da ciência para limitar exageros em cirurgias plásticas.
“Uma intervenção da neurociência na área da estética é fundamental para compreender as características, motivação e expectativa dos pacientes cosméticos e dessa forma fazer uma triagem e identificar possíveis pacientes que sejam mais suscetíveis a realizar os procedimentos por outras razões do foro emocional e quais terão benefícios no pós – operatório espelhando no aumento da sua qualidade de vida”, afirma o estudo.
A importância do profissional no limite de exageros
“Os pacientes, muitas vezes guiados por desequilíbrios emocionais que geram o excesso, buscam procedimentos de forma obsessiva, o que além de prejudicá-los esteticamente, também pode afetar a sua saúde”.
“Por isso, é fundamental que o profissional identifique casos de exagero e instrua o paciente sobre quantidade, localização, harmonia e outros aspectos que contribuem para um procedimento mais seguro e que traga resultados realmente positivos” afirma Dr. Bora Kostic.
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