O canabidiol (CBD), um dos compostos ativos da cannabis, tem sido alvo de diversas pesquisas devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras do sistema endocanabinoide. Um estudo da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz, no Irã, indica que o CBD desempenha um papel significativo na prevenção da diabetes tipo 2, abrangendo desde a redução da inflamação até a regulação direta dos processos metabólicos do corpo humano.
Essa descoberta promissora abre portas para novas abordagens terapêuticas na prevenção dessa condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A diabetes tipo 2 é uma doença crônica caracterizada pela resistência à insulina e pela incapacidade do corpo de produzir insulina suficiente para manter níveis normais de glicose no sangue.
O Dr. Flavio Geraldes Alves, Presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC) e consultor médico da NuNature Labs, explica que o CBD promove uma resposta protetora no organismo que reduz significativamente a chance de desenvolvimento da doença. “Em primeiro lugar, o CBD possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, reduzindo a inflamação crônica associada à resistência à insulina, um fator-chave na patogênese da diabetes tipo 2. Além disso, o sistema endocanabinóide, ativado pelos canabinóides, regula processos metabólicos, incluindo o equilíbrio energético, a metabolização da glicose e a sensibilidade à insulina.”
Além da prevenção da diabetes tipo 2, a cannabis medicinal tem se mostrado eficaz no tratamento dos sintomas de diversas doenças e transtornos de saúde. Os canabinóides presentes na planta ativam o sistema endocanabinóide, regulando processos fisiológicos como apetite, dor, inflamação, sono, ansiedade, entre outros. Pesquisas recentes destacam sua eficácia no tratamento de condições como epilepsia, câncer, distúrbios do sono, ansiedade, problemas gástricos, autismo e dores crônicas.
Embora os resultados sejam promissores, é importante destacar que o uso de CBD para a prevenção da diabetes tipo 2 e tratamento de outras condições deve ser supervisionado por profissionais de saúde. “Indicações precisas, dosagens e formas de administração devem ser adaptadas às necessidades individuais, considerando histórico médico, condições pré-existentes e interações medicamentosas potenciais”, indica o Dr. Flávio. “Podem existir contradições também, principalmente em gestantes e lactantes, pacientes com quadros psicóticos e aqueles com arritmia cardíaca descompensada. Por isso, a prescrição e o acompanhamento clínico por parte de profissionais habilitados é essencial”, complementa o consultor médico da NuNature Labs.
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