Debater a redução da pobreza e transformar vidas são temas que impactam diretamente na economia mundial. Esta abordagem será foco também no FEBRABAN TECH 2024, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro, de 25 a 27 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O destaque será a palestra de Esther Duflo, economista vencedora do prêmio Nobel de Economia, com o tema “Transformando vidas, como pequenas ações reduzem a pobreza mundo afora”.
Esther trará sua percepção e atuação para combater a desigualdade social em painel no dia 26 de junho, às 17h15, no Auditório Febraban. Esther Duflo é economista franco-americana, cofundadora e diretora do Laboratório de Ação contra a Pobreza Abdul Latif Jameel (J-PAL), e professora de Economia de Alívio à Pobreza e Desenvolvimento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 2019, Esther conquistou o Prêmio Nobel de Economia defendendo uma “abordagem experimental para aliviar a pobreza global”, ao lado de seu marido, o indiano Abhijit Banerjee, e do americano Michael Kremer.
Segundo a Academia Real Sueca de Ciências, responsável pela premiação, graças ao estudo, mais de 5 milhões de crianças indianas se beneficiaram pelo programa de reforço escolar, além de contribuírem para a reformulação da área da economia do desenvolvimento.
Esther Duflo traz para o FEBRABAN TECH exemplos de como incentivos econômicos pequenos podem gerar um grande impacto social, reduzindo a pobreza, além de destacar os impactos negativos do aquecimento global especialmente em países pobres.
Segunda mulher agraciada com o Prêmio Nobel de Economia e a mais jovem, com apenas 46 anos na época, Esther Duflo foi reconhecida por seus trabalhos de redução de pobreza.
Em 2013, a professora do MIT foi selecionada pela Casa Branca para aconselhar o então presidente Barack Obama em questões de desenvolvimento e participou do recém-criado Comitê para o Desenvolvimento Mundial. Ao longo de sua carreira, Duflo recebeu diversos prêmios, incluindo a medalha John Bates Clark em 2010, concedida aos economistas nos Estados Unidos com menos de 40 anos, em reconhecimento ao seu trabalho.