São Paulo, maio de 2024 – O Dia das Mães é a 2ª data mais importante para o varejo. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas crescerá cerca de 3,5% em relação ao ano passado e deve atingir R$13,2 bilhões em movimentação. O momento é também propício para a atuação de hackers e aplicação de golpes. O consultor de negócios da FICO, Luis Silvestre, destaca alguns cuidados e atenção na hora de realizar as compras, sejam elas on-line ou físicas.
Para as compras efetuadas via PIX, o especialista alerta para conferências simples, mas que podem resultar em uma probabilidade menor para cair em golpes. Se atentar aos valores e QR-Codes oferecidos para efetuar a compra e certificar-se que o destinatário é mesmo a pessoa e/ou estabelecimento para o qual precisa enviar o valor são primordiais.
Outro ponto destacado pelo consultor é a não utilização de internet pública para o pagamento via PIX e o uso exclusivo do aplicativo ou site do banco para realizar o pagamento.
Já nas transações envolvendo cartões de crédito ou débito, em especial nas compras on-line, Silvestre destaca a atenção para a idoneidade e rastreamento do site no qual está realizando a compra.
“Hoje há muitos golpes que simulam sites de compras com as mesmas características dos originais. Em caso de produtos com valores muito abaixo do mercado, ou sites que levam a marca de uma empresa conhecida, mas que te direcionadam para um outro portal, fique atento. Além da inserção dos dados do cartão em um site “frio”, é possível que o produto adquirido não chegue até você”, diz.
Links enviados via e-mail ou redes sociais podem ser maliciosos e, uma vez que o usuário clica sobre o endereço, tem seus dados hackeados. “Para compras on-line, opte por digitar diretamente o site em que vai realizar a compra, evitando cair nessas armadilhas”, ressalta o especialista.
Para compras físicas, Silvestre indica as boas práticas para os cartões de aproximação e carteiras digitais. “Antes de concluir a operação, confirme se o valor está correto, a fim de evitar supresas”, fala. O especialista ainda sugere que os consumidores autorizem os pushs dos bancos com os quais se relacionam. Desta forma, a cada nova transação realizada, o próprio aplicativo indica a autorização ou a confirmação necessária para checar se a compra é legítima.
“Os bancos e instituições financeiras desenvolvem sistemas de seguranças complexos para combater operações fraudulentas. As análises feitas para checar se uma compra é legítima ou não envolve desde o comportamental da pessoa – como ela digita e localidade que se encontra, por exemplo -, até uma mensageria direcionada e personalizada para o cliente com foco na confirmação ou alerta da transação”, finaliza Silvestre.