Investimentos que seguem critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) vêm ganhando cada vez mais atenção das empresas. Dados recentes da Bloomberg Intelligence mostram que investimentos que utilizam critérios ESG já representam mais de um terço do total de ativos e podem chegar a US$ 53 trilhões até 2025.
A consolidação de práticas ESG nas empresas hoje demonstra que há preocupação com a criação de valor para as marcas à longo prazo. No entanto, uma das principais dores do mercado neste momento está em como medir o retorno e entender os resultados desses investimentos. Pesquisa recente da Amcham com 687 líderes empresariais brasileiros mostra que 40% das empresas têm dificuldade na mensuração de indicadores ESG.
Para Geovana Conti, CEO da Paresi, startup que mede os resultados dos investimentos sociais das empresas, uma cultura organizacional sólida e a distância entre os executivos e as realidades que querem transformar ainda são os principais obstáculos para investimentos mais certeiros em critérios ESG.
“Quando vemos o impacto social acontecendo a gente percebe que esses diretores estão muito distantes da realidade que eles mesmos querem transformar e quando isso acontece, via de regra, se eles trazem a ideia pronta do que tem de acontecer socialmente a chance dessa ideia não ser viável ou não causar impacto é muito grande”, defende Geovana Conti, CEO da Paresi.
Isso acontece porque, segundo ela, estes executivos desconhecem as dores dos beneficiários, o potencial de resolução desses problemas e a quantidade de recursos financeiros e humanos que precisam ser despendidos para uma transformação real.
“A primeira coisa é entender o cenário a partir de pessoas que convivem nesta realidade. É necessário um diagnóstico para que essa diretoria possa propor estrategicamente ações que são aderentes ao negócio e efetivamente transformadoras para os beneficiários”, diz Geovana.
A busca por uma classificação ESG positiva tem se tornado ponto focal para empresas que querem atrair investimentos. Para tomar decisões mais alinhadas com seus valores, as companhias buscam informações em relatórios de classificação ESG.
Feitos a partir dos principais padrões de responsabilidade social global da ONU, GRI e Direitos Humanos, a Paresi elabora estes documentos com informações detalhadas sobre as práticas ESG das empresas.
Assim, é possível apresentar a investidores, acionistas e para a própria comunidade, resultados de como as empresas constroem legado social. É também uma maneira de compreender qual o retorno para a marca, para o negócio e, principalmente, de que forma os investimentos têm transformado a realidade de onde estão.
Além dos relatórios, a Paresi elabora diagnóstico gratuito das ações das empresas e curadoria de projetos com um portfólio de ONGs, negócios de impacto, projetos e instituições confiáveis para que as empresas escolham as que mais têm aderência aos seus objetivos de marca.
Sobre a Paresi:
Empresa global que conecta investidores que querem causar impacto social positivo e eficaz a empresas e projetos sociais que transformam as vidas das pessoas. É a quarta startup criada pela empreendedora Geovana Conti com foco no Social. Sua plataforma digital oferece soluções simples para empresas de todos os tamanhos, e de todos ramos, na área social. Oferecendo ao longo dos meses, e anualmente, relatórios de responsabilidade social, com dados concretos e mensurados, adequado às normas nacionais e internacionais. A Paresi também oferece treinamentos para capacitar as organizações parceiras (ONGs e empresas sociais) na mensuração de resultados dos investimentos recebidos. Saiba mais em: https://paresi.social/.
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MARINA DE OLIVEIRA PIMENTEL
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