Força, Fortaleza, que agora dá nome ao livro de Marcelo Facchini, foi o mantra de sua mãe, Sônia, durante os 58 dias em que o filho passou internado no hospital. Desde a colisão, na estrada entre São José do Rio Preto e Votuporanga, foram 23 dias em coma – 15 deles em estado crítico, que somaram quase dois meses até receber a alta médica.
As múltiplas fraturas pelo corpo e o traumatismo craniano encefálico causados pelo acidente trouxeram limitações e complicações à rotina de Facchini. Atividades simples do dia a dia, como se alimentar sozinho, escovar os dentes e o simples ato de virar de lado na cama se tornaram grandes batalhas para um homem comum, afeito a práticas esportivas.
“Vivi o pesadelo de achar que não voltaria mais a andar se não fosse em uma cadeira de rodas, senti o pavor de acreditar que uma convulsão mais forte me apagaria para sempre. Cada fase de dor que enfrentei ao longo desses últimos catorze anos testou os meus limites físicos, mentais e emocionais em uma escala que mal consigo mensurar”, relembra.
A tragédia de 9 de março de 2009 ganha as páginas da obra publicada pela Citadel Grupo Editorial não como um relato de dor e sofrimento na história de Marcelo Facchini. É o testemunho do empresário do ramo de transportes e implementos rodoviários de que o ser humano é muito mais forte do que pode se imaginar, pois é diante dos maiores obstáculos que renasce a força, determinação e resiliência para seguir a diante.
Com prefácio do empresário Ricardo Bellino, Força, Fortaleza é um livro sensível e, ao mesmo tempo inspirador para todos aqueles que encaram os problemas como limitações insuperáveis. “[Marcelo] assume um compromisso social de dar mobilidade a milhões de brasileiros que nos servem de exemplo e inspiração, todos os dias”, comenta.