A região central de São Paulo conta atualmente com a atuação de mais de mil policiais militares e o emprego 110 motos para o trabalho de policiamento ostensivo, contribuindo para o aumento da segurança nos arredores das cenas abertas de uso.
O efetivo pertence ao 7º Batalhão de Polícia Metropolitana, que no início de março ganhou o reforço de 144 policiais, totalizando 944 agentes atuando no combate à criminalidade nas ruas do centro.
Já a 2ª Companhia do 7º BPM/M, instalada na rua 24 de maio, tem outros 130 policiais militares trabalhando na região. Fora esse quadro fixo, 1,5 mil agentes da PM são empregados em atividades noturnas por meio da atividade delegada, acordo entre o Estado e o município para o emprego, de forma remunerada, de policiais em dias de folga.
Na primeira semana de abril, os registros de roubos nas áreas de abrangência do 3º e 77º DP, que compreendem boa parte do centro da capital, tiveram uma queda de 56% em comparação com o mesmo período de 2023. Em relação à primeira semana de abril de 2022, a redução foi de 63%.
Com 55 casos, a região teve o menor número de roubos em uma semana desde o início do monitoramento, em abril do ano passado. Já os furtos reduziram 21% no mesmo recorte em relação a 2023.
Os números seguem uma tendência de queda dos indicadores criminais no centro de São Paulo, onde a gestão estadual tem realizado ações para recuperar o local e aumentar a sensação de segurança da população.
Operações policiais
As forças de segurança de SP também empreendem operações policiais na região. Nos últimos 12 meses, a Polícia Militar realizou as operações Impacto Centro e Centro Blindado, que culminaram em 20 pontos revitalizados.
Por parte da Polícia Civil, foram realizadas as operações Resgate, AC35, Mobile e Speed-bike, voltadas à repreensão de crimes como roubo e furto de celulares.
Na última terça-feira (9), uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil apreendeu 16 bicicletas que eram usadas para a prática de roubos e furtos na região central.
Qualificação
A Secretaria da Segurança Pública de SP também passou a realizar, no 1º trimestre de 2023, um diagnóstico dos problemas criminais e de ordem pública no centro da capital. Já são cerca de 2,5 mil pessoas identificadas e qualificadas que frequentavam as cenas abertas de uso.
O trabalho teve como um dos focos a identificação de frequentadores junto ao sistema de justiça criminal: foram constatadas cerca de 600 pessoas com algum tipo de registro no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
Além disso, a pasta passou a notificar ao Poder Judiciário casos em que infratores foram identificados nas cenas abertas de uso em situação de descumprimento de condições legais e judiciais impostas nos processos criminais que respondem. Também foi firmado convênio com o Tribunal de Justiça para o tornozelamento de presos soltos em audiência de custódia na capital.
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Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br