No dia 29 de outubro comemora-se o Dia Mundial do AVC, uma data dedicada a sensibilizar a população sobre a importância da prevenção e do reconhecimento precoce dos sintomas desse grave problema de saúde.
Como ocorre o AVC?
Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção no fornecimento de sangue para uma parte do cérebro. Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico e o hemorrágico.
No isquêmico, o mais comum, um coágulo bloqueia um vaso sanguíneo, privando as células cerebrais de oxigênio e nutrientes, já no hemorrágico, um vaso sanguíneo se rompe, causando sangramento no cérebro.
Essas condições danificam as células cerebrais, levando a sintomas como perda de função motora, fala prejudicada e, em casos graves, coma ou morte. A velocidade é essencial no tratamento, pois a intervenção precoce pode minimizar os danos cerebrais e melhorar as chances de recuperação.
Quais os fatores de risco para o AVC?
De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o AVC não é baseado apenas em genética, mas existem hábitos que podem ser considerados fatores de risco para a condição.
“Os fatores de risco do AVC são muito variados e incluem hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, obesidade, consumo excessivo de álcool, arritmias, sedentarismo, doenças cardíacas, histórico familiar de AVC e idade avançada”.
“A pressão arterial elevada é o fator de risco mais importante, aumentando bastante a probabilidade de ocorrência de um AVC no paciente,por isso, deve ser vista como um sinal de alerta”, explica.
Como prevenir o AVC?
“A prevenção também é uma parte importante dos cuidados acerca do AVC, dentre elas, manter a pressão arterial sob controle é fundamental, pois a hipertensão é um dos principais fatores de risco”.
“Adotar uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais e fibras, além de reduzir o consumo de sal e gorduras saturadas, é essencial. Parar de fumar, limitar o consumo de álcool também, praticar atividade física regularmente e tratar condições cardiovasculares é bastante indicado para a prevenção de AVC”, explica Dr. Roberto Yano.
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