No mês de outubro é comemorado o Dia Mundial da Menopausa. A data possui o objetivo de alertar mulheres sobre as alterações que acontecem em seu corpo após o período e incentivá-las a procurar um especialista para auxiliá-las nesta nova fase. Comumente associada a fortes calores, a menopausa marca o fim da vida reprodutiva feminina.
A endocrinologista da Casa de Saúde São José, Dr. Graziella Mendonça, explica que a menopausa acontece quando os ovários param de produzir o hormônio estrogênio, principal hormônio feminino. Esta interrupção ocorre, normalmente, entre os 45 e 55 anos da mulher. Contudo, pode ocorrer antes dos 40 anos em alguns casos, o que é conhecido como menopausa precoce.
“Os principais sintomas relacionados a menopausa são: ondas de calor (fogachos), alterações de humor, irritabilidade, depressão, além de alterações sexuais como a diminuição da libido, dor nas relações sexuais, incontinência urinária e maior predisposição a infeções urinárias de repetição”, relata a Dra Graziella.
Além destes, outros sintomas também podem ser observados em determinados casos, como: cansaço, dores articulares, tontura, queda de cabelo, maior deposição de gordura na região abdominal.
A especialista lembra também que a menopausa pode vir associada a outras doenças. Por isso, é importante que a mulher continue realizando, pelo menos, uma consulta anual com o ginecologista. “Além dos sintomas climatéricos, a menopausa está associada a doenças crônicas pela falta do hormônio estrogênio, como a osteoporose e aumento do risco de doenças cardiovasculares”.
Dra Graziella também diz que, na sua opinião, o melhor tratamento para o alívio dos sintomas é a terapia hormonal da menopausa. Ela é feita com estrogênio na forma de gel, adesivo ou oral, em associação com a progesterona, em mulheres que apresentam útero intacto.
“A terapia hormonal da menopausa, além de melhorar os sintomas climatéricos, também apresenta benefícios em relação à prevenção da perda óssea associada à menopausa, diminuição do risco de diabetes mellitus, acúmulo de gordura na região abdominal”, esclarece.
Por fim, a médica ressalta que o tratamento deve sempre ser individualizado. A mulher que apresentar irregularidade menstrual e sintomas climatéricos deve procurar um médico especialista no assunto, fazer uma avaliação clínica, exames ginecológicos para saber se possui alguma contraindicação para a terapia hormonal.
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