O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolhe mais de 2 mil toneladas por dia de descarte irregular de lixo no Distrito Federal. Segundo a chefe da unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida, os materiais quando dispostos de forma incorreta causam empobrecimento do solo, proliferação de vetores e contribuem para o aumento de doenças.
A chefe da unidade destaca que o governo promove ações de educação ambiental e orienta a população. Como por exemplo, o projeto “De Cara Nova”, que, além de realizar limpezas, adota medidas para manter os locais limpos. Além disso, há o trabalho contínuo de fiscalização conduzido pelo DF Legal.
“Além disso, o governo tem ampliado o número de equipamentos como papa entulho que recebe até um metro de resíduo de construção civil (RCC), podas, galhadas, volumosos, além de recicláveis. Além disso, temos mais de 580 papa lixos que são equipamentos de 5 m³ que recebem o resíduo convencional”, explica.
O doutor em Desenvolvimento Sustentável Christian Della Giustina avalia que o descarte irregular de lixo acarreta em diversos impactos ambientais, dentre eles a contaminação do solo, das águas subterrâneas e também pode gerar prejuízo à fauna.
“Também dependendo de onde ele foi jogado, pode dar problemas na rede drenagem pluvial gerando alagamentos nas cidades pelo entupimento das bocas de lobo que drenam a água da chuva”, expõe.
O especialista enfatiza que jogar lixo em locais inapropriados implica na lei 9.605/1998 de crimes ambientais, onde a pena de reclusão varia de 1 a 5 anos mais o pagamento de multa.
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