A fila de espera para mamografias foi reduzida de 14 mil para 2.800 mulheres, após a ampliação da capacidade mensal de exames de 2.384 para 6.078, com uma meta de atingir 8,8 mil exames mensais. Além disso, a fila para a primeira consulta de oncologia diminuiu de 850 para 188 ao longo do ano, parte dessa redução se dá às melhorias no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde a produtividade do setor de radioterapia também foi dobrada.
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) registrou uma redução de 80% na fila para mamografia e para a primeira consulta de oncologia no Distrito Federal. Os dados foram apresentados na última segunda-feira (28) durante encontro realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde Gustavo Ribas avalia que o câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres no mundo inteiro e é a principal causa de morte por câncer em mulheres em mais de 100 países.
“Anualmente a neoplasia acomete mais de 2 milhões de mulheres e é responsável por mais de 650 mil mortes no Brasil. Ao se falar do câncer de mama, é fundamental se relacionar ao diagnóstico precoce e ao exame de rastreamento, cujo o intuito principal é detectar a doença em uma fase precoce, para que assim se promova o tratamento com proposta curativa”, explica.
Ribas expõe que o objetivo do rastreamento populacional no câncer de mama, é a detecção precoce que se torna fundamental para a redução da morbimortalidade causada pela neoplasia. “Então a importância do diagnóstico precoce que se faz cada vez mais necessária no intuito de se promover cada vez mais a cura diminuindo assim a mortalidade e a morbidade global relacionado ao câncer de mama”, comenta.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, desconsiderando os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre mulheres de todas as regiões, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Em 2022, foram estimados 66.280 novos casos, correspondendo a uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos a cada 100.000 mulheres.
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