A taxa de desocupação no Brasil — ou seja a taxa de pessoas que estão desempregadas — foi de 7,9% no trimestre encerrado em julho de 2023, mostrando recuo de 0,6 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior, de fevereiro a abril de 2023.
Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando o desemprego registrou 7,0%.
Já em comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,2 p.p.
No Brasil, a população desocupada é de 8,5 milhões de pessoas.
Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorre principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando.
As pessoas ocupadas chegam a 99,3 milhões no país, o que representa um aumento de 1,3% em relação ao período de fevereiro a abril. Em números absolutos, houve aumento de 1,3 milhão de pessoas a mais.
Na comparação anual, o crescimento foi de 669 mil pessoas.
Na comparação trimestral, o aumento da ocupação foi puxado pelo setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (mais 593 mil pessoas), seguido por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (mais 296 mil pessoas). Estes também foram os principais aumentos no panorama anual.
Com relação à taxa de informalidade, houve aumento em relação ao trimestre anterior (38,9%), e queda na comparação com o mesmo período do ano anterior (39,8%).
Já o número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,5% no ano (menos 637 mil pessoas).
A taxa de subutilização da força de trabalho, ou seja o percentual de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, foi de aproximadamente de 17,8% e caiu na comparação do trimestre e do ano.
Os desalentados — aqueles que gostariam de trabalhar, porém não procuram emprego por achar que não encontrariam – somam 3,7 milhões de pessoas. O percentual da população desalentada (3,3%) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,5 p.p., frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
O rendimento real médio é de R$ 2.935 no Brasil, o que representa estabilidade em relação ao trimestre anterior.
As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.