O cuidado com a autoestima, tanto por parte das mulheres quanto dos homens, está cada vez mais em alta. Porém, é preciso ficar atento com alguns procedimentos estéticos, principalmente com o peeling de fenol, que causou uma morte recente.
De acordo com o dermatologista Antonio Lui, do hospital Santa Casa de Mauá, o peeling de fenol é um procedimento químico e invasivo que requer extremo cuidado, já que é muito agressivo e precisa ser realizado em ambiente hospitalar, com médicos especializados.
Existem três tipos, o light que age na camada superficial da pele e é menos agressivo; o médio que destrói os tecidos e remove parcial ou totalmente a epiderme e o profundo, que como o próprio nome diz, atinge as camadas mais profundas da pele.
“A opção pode rejuvenescer a pele em até 20 anos, pois descama e promove uma renovação celular, deixando-a com aspecto natural e saudável. Além de rugas e rejuvenescimento, também é indicado para o tratamento de manchas, marcas de acne, redução da flacidez e suavização das linhas de expressão”, explica o dermatologista Antonio Lui.
No entanto, antes de decidir por um peeling de fenol, o paciente deve fazer uma avaliação com médico dermatologista ou cirurgião plástico, a fim de verificar qual a melhor indicação, análise das expectativas do paciente, estilo de vida e problemas de saúde pré-existentes. Diversos exames como cardíacos e renais também devem ser solicitados para comprovar a situação de saúde do paciente.
Durante o procedimento, há o risco de arritmia cardíaca e por ser bastante doloroso, precisa ser realizado em hospital, no centro cirúrgico, sob anestesia geral, com monitoramento cardíaco e de pressão. Dessa forma, os riscos são minimizados, mas sem a isenção de complicações.
“A execução do peeling de fenol é padrão e por essa razão muitos profissionais de estética acreditam que são capazes de realizá-lo. Mas é importante reforçar que o perigo não está em aplicar ou remover os produtos, mas sim nas eventualidades durante e pós-procedimento”, alerta o especialista.
Para evitar complicações, marcas e cicatrizes, o pós-operatório precisa ser seguido à risca. Nos primeiros dias a pele arde e dói, depois fica esbranquiçada e dá lugar à cor marrom com a formação de crosta. O paciente não deve se expor ao sol, usar protetor solar, manter a pele limpa e hidratada, usar pomadas cicatrizantes e emolientes. Nunca retirar as crostas e nem mexer ou tocar na pele. O sucesso do procedimento está ligado aos cuidados pós-operatórios.
O Hospital Santa Casa de Mauá está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1374 – Vila Assis – Mauá – fone (11) 2198-8300.
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MARLI PUERTAS POPOLIN ROSSI
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