Em janeiro de 2025, muitos moradores de São Paulo foram surpreendidos por aumentos expressivos nas contas de água, com relatos de elevações de até 200% nas tarifas.
Além dos reajustes tarifários, vazamentos ocultos têm sido apontados como uma das principais causas desse aumento inesperado nas faturas. Esses vazamentos, muitas vezes imperceptíveis, podem ocorrer em tubulações internas, paredes ou subterrâneas, causando desperdício contínuo de água e elevando significativamente os custos para os consumidores.
Wilson Pacheco, técnico especialista em caça vazamentos de água da empresa Pacheco Caça Vazamentos, orienta: “Uma das primeiras ações é monitorar o medidor de água. Com todas as torneiras fechadas, se o medidor continuar girando, é provável que haja um vazamento oculto.”
De acordo com a ARSESP (Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo), um furo de apenas 2 mm em uma tubulação pode desperdiçar até 96.000 litros de água por mês, o que pode representar um acréscimo de mais de R$ 200,00 na conta do consumidor.
Para evitar que vazamentos de água ocultos impactem o orçamento doméstico, é recomendável realizar inspeções regulares nas instalações hidráulicas e ficar atento a sinais como manchas de umidade, mofo, rachaduras ou descolamento de revestimentos. Além disso, monitorar o consumo mensal de água pode ajudar a identificar aumentos anormais que indiquem a presença de vazamentos.
Caso seja detectado um vazamento de água, é importante buscar o auxílio de profissionais especializados para realizar a detecção e o reparo adequados, evitando o desperdício contínuo de água e os custos associados.
Em tempos de tarifas elevadas e recursos financeiros limitados, a atenção aos vazamentos ocultos é essencial para manter o controle sobre os gastos com água e garantir a eficiência econômica no uso desse recurso vital.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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