O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou pelo sexto mês consecutivo. Em setembro, a alta foi de 0,2 ponto, para 97,0 pontos, que é o maior nível desde fevereiro de 2014. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,6 ponto, a sexta alta consecutiva, para 94,6 pontos.
Este índice é composto por duas dimensões: de situação atual e de expectativas.
Do ponto de vista da percepção em relação à situação atual, o índice alcançou o maior nível desde julho de 2014. Destaca-se a melhoria no indicador que mede as avaliações sobre as finanças familiares, a qual alcança o melhor nível desde o período pré-pandemia.
Já o índice que mensura as expectativas futuras para a economia se manteve relativamente estável. O indicador que mede compras de bens duráveis se mostrou neutro e sem variações, enquanto as expectativas sobre as economias locais subiram levemente e as expectativas para as finanças familiares caíram.
Por faixas de renda, há resultados distintos, como o aumento da confiança de setores de mais baixa renda e uma diminuição da confiança entre os extratos de mais alta renda.
Segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a FGV, no mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.