A confiança do comércio subiu 2,2 pontos em agosto e recuperou os resultados negativos registrados em julho de 2023.
Em médias móveis trimestrais também houve alta de 2,2 pontos, que é o quinto resultado positivo consecutivo dessa métrica.
Segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a alta da confiança do comércio em agosto foi motivada por uma melhoria das perspectivas dos empresários em relação aos próximos meses. Há um ambiente macroeconômico mais favorável de desaceleração da inflação, perspectivas de redução na taxa de juros e medidas apresentadas pelo governo para redução do endividamento.
Em agosto, a melhoria do índice ocorre em grande parte dos segmentos avaliados e é influenciada principalmente por melhores expectativas futuras da economia. As expectativas futuras atingiram maior patamar desde outubro de 2022. Para os próximos meses, a sustentabilidade de um cenário mais favorável depende de atenção à demanda ainda fraca no momento e da continuidade da recuperação do mercado de trabalho.
Segundo as empresas consultadas nesta pesquisa, a demanda insuficiente é apontada como um limitativo à expansão dos negócios. O segmento de bens não-essenciais são os mais afetados pelo período de juros mais altos.
As informações são do Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.