Notou que está mais triste ou irritado? Com menos vontade de fazer as coisas simples do dia a dia? Neste episódio, o Médico Psiquiatra Infantil Dr. Mauro Victor de Medeiros Filho fala sobre as diferenças entre depressão e tristeza com o foco em jovens.
Hoje, se fala muito em depressão, seja nas escolas, faculdade e no trabalho, principalmente depois da pandemia, que teve um efeito estressante em muitas pessoas.
A tristeza é uma emoção normal causada por frustrações e perdas na rotina. Esse sentimento pode fazer com que a pessoa fique menos ativa, quieta, com menos ansiedade e prazer nas atividades que realiza. Essa situação pode durar alguns minutos, horas ou até alguns dias, dependendo do que aconteceu. A tristeza não deve ser evitada ou escondida, mas sim deve ser usada para entendermos o que realmente está acontecendo.
No entanto, quando a tristeza se torna um sinal de depressão?
- Quando a tristeza, irritabilidade ou falta de interesse persistem por mais de duas semanas, prejudicando a rotina;
- Mudanças no padrão de sono, como insônia ou hipersonia;
- Alteração no padrão alimentar, com perda de apetite, perda de peso ou excesso alimentar;
- Mudanças na atividade motora, como agitação ou lentificação, ou ainda cansaço e perda de energia;
- Mudança na maneira de pensar, com pensamentos negativos, como culpa excessiva, pessimismo ou ideias negativas sobre si mesmo;
- Presença de pensamentos ou comportamentos que indiquem falta de vontade de viver ou ideia suicida também é um sinal importante.
Em jovens, a depressão pode se manifestar de forma diferente, como irritabilidade, prejuízo acadêmico ou no trabalho, e tendem a se isolar mais.
Se algum desses sinais estiver presente, é importante buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Quanto antes a depressão for reconhecida, mais fácil será de tratar, até mesmo sem medicamento.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.