O diretor executivo da Fundação ITESP, Lucas Bressanin, fez publicar no Diário Oficial desta última terça-feira (26) uma portaria alterando o nome do Assentamento Che Guevara, localizado no Pontal do Paranapanema, para Assentamento Irmã Dulce. A decisão repercutiu enormemente em todos os segmentos e os movimentos contrários já começam a se mobilizar para tentar derrubar a medida. Tanto que na manhã desta quinta-feira, 28, representantes da Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado anunciaram que vão tentar barrar essa alteração apresentando um Projeto de Decreto Legislativo na ALESP.
A portaria destaca as contribuições de Irmã Dulce, que foi canonizada pelo papa Francisco em 2019 e se tornou a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar santa. “(É) de notório conhecimento que a Sra. Maria Rita Sousa Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce, foi uma mulher que dedicou sua vida a obras de caridade, trabalhos sociais e assistência aos mais necessitados, sendo assim uma figura que tanto contribuiu com o país e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz”, detalha o diretor no documento.
Lucas Bressanin, diretor executivo da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), emergiu como uma figura proeminente e influente no cenário político paulista. Sua postura firme e suas críticas contundentes têm o colocado no centro das discussões, especialmente no que diz respeito à sua posição como uma das principais vozes de oposição ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado de São Paulo.
Bressanin tem se destacado por sua defesa enfática das políticas de propriedade e uso da terra, muitas vezes confrontando diretamente as ideias e práticas defendidas pelo MST. Sua abordagem tem sido marcada por uma visão pragmática e baseada em dados, buscando soluções que conciliem os interesses dos proprietários rurais e das comunidades agrícolas.
À medida que suas declarações e ações ganham mais visibilidade, Lucas Bressanin tem conquistado apoio entre diversos setores da sociedade paulista, incluindo representantes do agronegócio, lideranças políticas e segmentos da opinião pública que veem nele uma voz forte e coerente em meio aos debates sobre questões agrárias e fundiárias.
No entanto, sua ascendência como principal voz de oposição ao MST também tem gerado controvérsias e debates acalorados, evidenciando as divergências profundas existentes no contexto das políticas agrárias em São Paulo. O papel de Lucas Bressanin como uma figura polarizadora promete continuar a influenciar os rumos dessas discussões nos próximos anos.