No ano passado, o Brasil registrou nove ondas de calor no Brasil. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), responsável pela estatística, a sucessão de altas recordes de temperatura deve continuar em 2024. Além da preocupação com o clima, especialistas avaliam que a infraestrutura produtiva do País não está preparada para o calor intenso. Diante das altas temperaturas e de más condições laborais, sindicatos e MPT (Ministério Público do Trabalho) vêm assinalando aumento significativo de denúncias por parte dos trabalhadores.
No ranking de denúncias ao MPT, atividades em ambiente fechado, como indústrias, lojas e supermercados, figuram no topo da lista. Ambientes sem climatização adequada muito contribuem para elevar as temperaturas internas de galpões de fábricas, áreas de armazenamento, entre outras dependências.
Segundo o MPT, as empresas são responsáveis pelo conforto térmico de seus colaboradores. Para isso, os empregadores precisam se adequar às normas do Ministério do Trabalho e Emprego, definidas pela atividade econômica e o trabalho exercido. Uma dessas regras, a Norma Regulamentadora nº 15, define no Anexo 3 “limites de tolerância para exposição ao calor”. O descumprimento da regulação pode gerar pagamento adicional de insalubridade ao trabalhador.
A exposição ao calor extremo tem potencial para acarretar uma série de problemas de saúde. Desidratação, aumento da frequência cardíaca, queda de pressão, problemas respiratórios são os mais frequentes.
Ao mesmo tempo em que cresce o número de denúncias por ambientes insalubres, grande parte das indústrias brasileiras está empenhada em adequar e melhorar as condições de trabalho. “Como reflexo desta preocupação, nossa demanda de produção aumentou em 30%, desde que foram registradas as sucessivas ondas de calor”, afirma Carlos Gusmão, gerente de Projetos e Engenharia da Ecobrisa. Referência nacional, a empresa se destaca em soluções de resfriamento evaporativo para ambientes empresariais.
De acordo com o engenheiro, mesmo empresas que dispõem de algum sistema em uso estão em busca de reforçar a climatização no ambiente de trabalho. A opção pelo sistema evaporativo, destaca Gusmão, traz uma série de vantagens. Por não utilizarem fluidos refrigerantes químicos, como nos sistemas de ar-condicionado com compressores, e dependerem principalmente da evaporação da água, os climatizadores reduzem consideravelmente as emissões de gases prejudiciais.
O consumo de energia, segundo o engenheiro, é um ponto importante a ser considerado. Reconhecidos pela alta eficiência energética, os Climatizadores Evaporativos Ecobrisa reduzem o valor da conta de energia, pois dependem do princípio natural da evaporação da água para resfriar o ambiente.
Outra característica bastante desejável desses sistemas, segundo Carlos Gusmão, é a capacidade de adaptação a condições climáticas variáveis. “Os climatizadores evaporativos podem fornecer resfriamento eficiente em ambientes com temperaturas mais altas e baixa umidade, o que os torna ideais para regiões com climas quentes. Também são capazes de fornecer umidificação do ar em climas muito secos”, conclui.