O aumento na procura de brasileiros por investimentos no exterior começou em 2020, durante a pandemia, quando as taxas de juros no Brasil caíram para 2%, tirando de muitos os rendimentos elevados dos investimentos de renda fixa. À medida que investir no exterior se tornou uma opção mais segura para diversificar o risco, a Astride, uma plataforma de consultoria internacional, identificou a oportunidade, especialmente dada a crescente procura de brasileiros pelo mercado financeiro dos Estados Unidos.
Com sede nos EUA e formada por profissionais com 28 anos no mercado, a fintech se empenha em tornar o processo de investimento no exterior cada vez mais acessível, oferecendo uma gama completa de serviços, desde a definição da estrutura de investimento mais adequada até a sua manutenção. Tudo isso é feito de forma digital e a um terço do custo das opções tradicionais de mercado.
Cristina Teixeira, co-fundadora e CEO da Astride, explica que o objetivo da fintech é se consolidar como líder no mercado de contabilidade e tributação internacional. “No passado, investir no exterior era um privilégio de milionários. Nosso objetivo é desmistificar essa ideia e atender a todos que desejam proteger seu patrimônio, oferecendo uma plataforma que combina tecnologia com taxas competitivas para o investidor comum”, conclui.
Crescimento e expansão dos negócios
Buscando expandir suas operações no Brasil e conquistar uma base de clientes em constante crescimento, a fintech também estabeleceu parcerias estratégicas com líderes do mercado financeiro internacional, incluindo a Avenue, além de integração completa com custodiante utilizada pela XP Investimentos, BTG Pactual, Bradesco, e muitos outros bancos de investimento nos EUA.
A Astride já recebeu R$ 3 milhões em investimentos na fase de pré-seed e, em 2023, registrou um crescimento de 409% em comparação com o ano anterior, atingindo um faturamento de R$ 1,2 milhões e um valuation (valor de mercado) de R$ 9,7 milhões. “Esses resultados refletem a crescente confiança em nosso modelo de negócios e, nesse sentido, planejamos expandir nossas operações nos próximos anos para outros países da América Latina e Europa”, explica a CEO da fintech.
Além disso, a empresa está ampliando sua rede de bancos de investimento parceiros, com o objetivo de oferecer seus serviços a um número cada vez maior de clientes. Nos próximos anos, a fintech lançará a Astride Portugal, com funcionalidades semelhantes voltadas para consultoria contábil internacional, inicialmente destinada a brasileiros que residem no país.
Atualmente, a empresa também possui operações em offshores nas Ilhas Virgens Britânicas, Bahamas e Flórida. Ao utilizar uma abordagem de contabilidade automatizada, que abrange desde o cálculo de impostos até a apresentação de declarações fiscais nos Estados Unidos, a Astride vê grandes oportunidades de negócios no Brasil. “Os investidores brasileiros estão cada vez mais interessados em proteger seu patrimônio contra o ‘risco-Brasil’, e nós estamos cientes de que oferecemos uma plataforma com as taxas mais competitivas do mercado”, conclui Cristina Teixeira.
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