No mês de agosto, o Brasil alcançou um marco notável, tornando-se o segundo país com o maior número de emissões de vistos concedidas pelo governo norte-americano – 127 mil. Isso representa um aumento impressionante de 18,5% em relação a julho e um crescimento surpreendente de 62,3% em relação a agosto de 2022, de acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Estado Americano.
Entre os vistos obtidos, o de turismo é um dos mais procurados, porém outros estão aparecendo com maior intensidade, como o EB-2, que é destinado a profissionais qualificados. Isso ocorre porque muitos brasileiros sonham em trabalhar nos EUA e desfrutar dos salários competitivos oferecidos pelo país.
Para uma análise mais aprofundada, consultamos o Dr. Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos EUA, Brasil e Portugal, e fundador da Bicalho Consultoria Legal, que compartilhou algumas perspectivas. “Os Estados Unidos têm se destacado como um dos destinos mais procurados por brasileiros, não apenas pela busca de segurança e qualidade de vida, mas principalmente por melhores oportunidades de emprego. No primeiro semestre de 2023, nosso escritório atendeu a mais de dois mil clientes que desejam migrar para o país, e entre seus perfis, muitos querem seguir um caminho profissional com maiores destaques”, ressalta.
Segundo o escritório, as profissões da saúde, engenharia, tecnologia da informação (TI), direito, administração e contabilidade, destacam-se como as principais áreas de atuação dos solicitantes. Porém, já no segundo semestre, o escritório relata que houve um aumento significativo na procura por oportunidades em arquitetura, especialmente após o governo dos EUA ter destacado que esse segmento deverá crescer cerca de 5% até 2032. Isso atraiu a atenção de arquitetos capacitados, visto que existem mais de 8 mil oportunidades por ano para esses profissionais no país.
Além disso, vale mencionar que há uma crescente oportunidade para empresários imigrantes nos EUA. De acordo com a National Foundation for American Policy (NFAP), mais da metade das startups americanas avaliadas em mais de um bilhão de dólares têm imigrantes como fundadores ou co-fundadores, tendo um impacto fundamental no cenário empreendedor dos Estados Unidos.
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