O contingente de ocupados no estado de São Paulo (24,5 milhões) aumentou 1,3% entre o 3º e o 4º trimestres de 2023. A ocupação cresceu na indústria (162 mil), na construção (57 mil), no comércio (51 mil), na agricultura (46 mil) e nos serviços domésticos (10 mil) e decresceu nos serviços (-14 mil). As 316 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 371 mil empregos com contribuição para a previdência social (formais) e redução de 55 mil não contribuintes (informais).
Entre o 3º e o 4º trimestres de 2023, a taxa de desocupação no estado passou de 7,1% para 6,9% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho permaneceu estável (13,8%). No 4º trimestre de 2023, 1,8 milhão de pessoas estavam desocupadas. O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.796) aumentou 5,3% em relação ao 3º trimestre de 2023 e 2,6% na comparação com igual período do ano anterior.
Na Região Metropolitana de São Paulo, houve aumento da ocupação e redução da desocupação no 4o trimestre de 2023. O contingente de ocupados (11,8 milhões de pessoas) elevou-se 1,8% em relação ao trimestre anterior. Foram registradas ampliação no comércio (98 mil), na construção (75 mil), nos serviços domésticos (34 mil), na indústria (20 mil) e na agricultura (14 mil) e redução nos serviços (-37 mil). O aumento do número de ocupados (211 mil) decorreu do acréscimo de 218 mil contribuintes para a previdência social (formais) e decréscimo de 7 mil não contribuintes (informais).
No 4º trimestre de 2023, 981 mil pessoas estavam desocupadas na RMSP, com retração em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação reduziu-se de 8,3% para 7,7% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho, de 14,8% para 14,1%, entre o 3º e o 4º trimestres de 2023. O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.462) elevou–se em 3,6% em relação ao 3º trimestre de 2023 e em 1,0% na comparação com igual período do ano anterior.
Na região do estado de São Paulo, à exceção da RMSP (interior e litoral), também houve aumento da ocupação, mas a desocupação ficou praticamente estável, porque mais pessoas entraram na força de trabalho. O contingente de ocupados correspondeu a 12,7 milhões de pessoas, no 4º trimestre de 2023, o que representou um acréscimo de 106 mil novas ocupações (0,8%) em relação ao trimestre anterior. Houve aumento na indústria (142 mil), na agricultura (32 mil) e nos serviços (22 mil) e redução no comércio (-46 mil), nos serviços domésticos (-24 mil) e na construção (-18 mil). As 106 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 154 mil ocupados contribuintes para a previdência social (formais) e da redução de 48 mil sem contribuição (informais).
O número de desocupados (824 mil pessoas) praticamente não variou em relação ao 3º trimestre de 2023. A taxa de desocupação permaneceu estável (6,1%) e a taxa composta de subutilização da força de trabalho aumentou de 13,0% para 13,4%, entre o 3º e o 4º trimestres de 2023. O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.180) elevou-se em 7,3% entre o 3º e o 4º trimestres de 2023. Em relação ao 4º trimestre de 2022, o crescimento foi de 4,1%.
A Fundação Seade analisa a evolução do mercado de trabalho no estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês são atualizadas a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.
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Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br