O indicador que mede a prévia de emprego devolveu o recorde de alta observado no mês anterior e caiu em agosto de 2023. Em julho deste ano, o índice havia registrado o maior patamar desde outubro de 2022.
Em agosto, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,1 ponto.
Quatro dos sete componentes do Indicador influenciaram a queda, com destaque negativo para os indicadores da situação atual dos negócios de serviços e tendência dos negócios da indústria de transformação, cujas contribuições foram igualmente de 0,6 ponto negativo cada.
Além deles, o indicador referente ao emprego previsto na indústria, assim como o emprego local futuro referente à sondagem do consumidor caíram 0,3% cada.
Já a parte positiva do índice foi influenciada pelo emprego previsto e tendência de negócios de serviços, além da situação atual dos negócios da indústria.
Ainda que o indicador não meça precisamente a variação mensal de emprego no país, ele está positivamente relacionado com esta taxa.
Ou seja, uma baixa do indicador sinaliza possíveis piores taxas de emprego para os próximos meses.
Para especialistas da Fundação Getúlio Vargas, o indicador aponta para uma maior oscilação da economia no segundo semestre de 2023. “A tendência dessa melhoria ainda é favorável, mas o ritmo deve ser mais lento, em linha com as expectativas para o cenário econômico”, ressaltam os especialistas.
O Indicador é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, IBRE, da FGV.